11 de março de 2008

A demissão sem justa causa e a competitividade das empresas brasileiras

A notícia é do Portal Administradores, do amigo Leandro Vieira, que me encaminhou para divulgação.
Obviamente, pouco mais de 4 mil pessoas, neste tipo de levantamento, não pode ser considerado um universo amostral capaz de assegurar a generalização dos resultados - mas sem sombra de dúvidas indica uma preocupação relevante.

A despeito de não ser diretamente ligado ao tema "marketing", o assunto afeta a competitividade das empresas brasileiras - e, portanto, é do interesse deste blog.

Nem preciso comentar a infelicidade de termos um Presidente da República com o perfil de incomPTente deste pelego-mollusco. Mas se ele apenas restringisse sua boçalidade a copiar aquilo que o PT sempre criticou (o que assegurou a continuidade das principais políticas implantadas, grosso modo, por FHC), seria menos mal.
O problem é quando este imbecil resolve mudar muita coisa; o risco de "dar merda" é de 150%......

Administradores são contra o fim da demissão sem justa causa
70% se dizem contra a proposta de impedir empregador de demitir empregado sem justa causa

O Portal Administradores (www.administradores.com.br), principal veículo on-line voltado à Administração de Empresas & Negócios, realizou, no último mês, uma enquete para avaliar a opinião de seus usuários sobre a proposta de ratificação das convenções 151 e 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que visa impedir o empregador de demitir o empregado sem justa causa.

Os resultados da enquete demonstram que os administradores estão preocupados com a possibilidade de êxito da proposta.

46% dos participantes se dizem totalmente contra, enquanto 23% são contra a proposta. Dos que apresentam opinião contrária, 15% se dizem a favor e apenas 13% são totalmente a favor. 4% dos participantes são indiferentes.

A questão gerou polêmica e foi discutida pelos usuários na comunidade de Administração do portal (www.administradores.com.br/comunidades). Para o administrador João Luiz Moser, uma das conseqüências imediatas será uma diminuição no profissionalismo das organizações: "aqueles que não têm a mínima vontade de trabalhar terão seus diretos garantidos e não poderão ser demitidos", prevê.

Para a advogada trabalhista Anna Vita Vieira, o fim da demissão sem justa causa significaria o fim da autonomia do empregador ante o seu próprio negócio, um retrocesso para o desenvolvimento empresarial brasileiro. "Provar que um empregado foi despedido por justa causa é quase impossível com a nossa legislação trabalhista, pois o ônus da prova é sempre do empregador e os percalços são infinitos, pois as provas sempre serão contestadas e colocadas em xeque", comenta Anna. "Ao impor o fim da demissão sem justa causa, ao invés de coibir as despedidas e demissões sem fundamento, inibe-se a contratação de mais empregados, a diminuição do investimento de grandes empresas em nosso país, e, conseqüentemente, o aumento do desemprego e do trabalho informal", conclui.

4138 pessoas participaram da enquete. Segundo o administrador Leandro Vieira, editor do www.administradores.com.br, trata-se de uma amostra muito significante, onde aproximadamente 70% dos votantes são contra a proposta do Presidente Lula. Levando em consideração que o perfil dos participantes da enquete é formado por pessoas com amplos conhecimentos em administração de empresas e sobre o dia-a-dia das organizações, a proposta de acabar com a demissão sem justa causa representa um grande risco para o nosso país.

Fonte: www.administradores.com.br

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