Vou desviar um pouquinho a atenção de temas ligados exclusivamente a Marketing, e abrir o escopo do texto para falar sobre a Gradiente.
Li, no site IDG Now (aqui), o seguinte:
A Gradiente Eletrônica propôs uma renegociação de dívidas, com alongamento dos prazos de vencimentos, ao seu grupo de credores, que segundo ela envolve "menos de 20 empresas", segundo comunicado enviado ao mercado de capitais.
Segundo a empresa, o trabalho de renegociação de dívidas faz parte de um amplo processo de reestruturação iniciado em setembro de 2007, com a coordenação da Íntegra Associados.
De acordo com a Gradiente, "parcela bastante representativa" da dívida de 284 milhões de reais ainda não se encontra vencida e, por isso, ela quer rever os prazos de vencimento.
O plano também prevê racionalização nos níveis de custos e despesas da companhia e a captação de novos recursos financeiros, mas a fabricante não deu detalhes das formas de captação.
Segundo a nota da empresa à bolsa de valores, assim que as negociações com os credores forem concluídas, ela divulgará novo fato relevante.
A empresa direcionou sua atuação a itens da linha de áudio e vídeo, como conversores para TV digital e televisores, assim como DVD players. Ela tem fábrica em Manaus (AM) e escritórios administrativos na capital paulista.
É uma pena....
Há uns 2 anos, fiz algumas pesquisas sobre a Gradiente, e mais especificamente sobre o Genius Instituto de Tecnologia, criado pela Gradiente para investir em inovações.
Um artigo meu sobre a Gradiente foi publicado aqui.
Gradiente é uma das marcas maios valiosas no Brasil, e tem, inclusive, ligações emocionais com muita gente. A empresa foi, ainda, protagonista da avassaladora expansão da telefonia celular pós-privatização (1998) do sistema Telebrás, junto com a Nokia, numa joint-venture de grande sucesso.
É uma pena ver a empresa agonizando em público....
10 de janeiro de 2008
GRADIENTE: problemas
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3 comentários:
Você falou tudo, a empresa esta agonizando em público e isso não é justo. Pois esta empresa precisa se reerguer e mostrar que pode sim se manter neste mercado onde as multinacionais querem derrubar todo mundo.
Eduardo,
Pessoalmente, gostaria de ver a Gradiente reerguer-se, sim.
É uma puta empresa (ou "foi") brasileira.....mas não tenho nada contra as multinacionais. Tudo a favor da concorrência que, se conduzida dentro da "normalidade", acaba beneficiando os bons....
Realmente é muito triste ver esta situação da Gradiente, como funcionário a cada dia acordo com uma esperança, apesar das dificuldades apresentadas a cada momento.Eu ACREDITO na vitória !!!
ABS...
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