8 de fevereiro de 2008

O Marketing Político Americano da Guerra Fria

Depois eu é que sou chato, exigente etc.....

Mas ao fazer minha corriqueira busca por materiais interessantes para ler, eis que me deparo com esta TESE DE DOUTORAMENTO, aqui.

Nem vou discutir longamente o documento.
Desta vez, deixarei a consciência e a compreensão crítica de cada um que desejar lê-lo fazer o serviço.
Restringir-me-ei a indicar alguns pontos a serem observados:

1) Reparem QUANTAS fontes de pesquisa sobre marketing a autora consultou para tratar deste assunto: foram irrisórias 4 - das quais NENHUMA é considerada clássico no assunto;

2) Destaco, ainda, a maneira como a autora mostrou o conceito que embasa toda sua tese (ver páginas 67, 68 e 69, principalmente). Como dizia um amigo meu, "quem erra no conceito, erra em tudo o que vem depois". Neste caso, TUDO mesmo.

3) A partir da página 70, a autora se refere a "promoção e comunicação", um dos 4 Ps, mas usa sempre o termo "marketing". Por quê ? Ela mesma, na página 68, recorre a uma citação que diferencia "marketing" de "propaganda", mas poucas páginas adiante passa a cometer exatamente este "deslize"....

4) A partir da página 72, "consumidor" passa a ser tratado como sinônimo de "interlocutor" e "eleitor". Faltou a autora justificar o porquê desta situação ! Neste sentido, se a partir de agora eu quiser afirmar que "banana" é sinônimo de "canivete", poderei - afinal, a autora fez exatamente isso ao colocar 3 substantivos completamente distintos como sinônimos ! Os procedimentos de metodologia de pesquisa científica existem justamente para que o "senso-comum" não faça proposições sem pé nem cabeça, ou seja, qualquer afirmação de que "banana" é igual a "canivete" precisa ser devidamente comprovada, respaldada......

E depois tem gente que não sabe porque tem aluno de graduação que confunde conceitos básicos......

0 comentários: