A matéria é bastante clara:
O investimento publicitário nos jornais aumentou 23,72% no primeiro trimestre de 2008, incremento mais significativo do que o verificado pelos meios de comunicação como um todo (15,48%) e pelos seus principais concorrentes, os canais de televisão (12,54%). As informações são do Projeto Inter-Meios, que levanta o volume de investimentos publicitários.Foi publicada na Folha (14/05/08), e ajuda a reforçar algo que eu já ressaltei por aqui: a despeito do crescimento das "novas" mídias (ligadas à web, telefonia celular etc), a mídia "tradicional" continua sendo relevante.
Os jornais também conquistaram uma fatia maior do mercado de anúncios neste ano. Levando em consideração apenas o mês de março, a participação desse veículo no bolo publicitário chegou a 19,40%, contra 18,30% no mesmo mês do ano passado.
Em março, a televisão respondeu por 57,8% do bolo publicitário. É ainda a maior fatia, embora tenha havido ligeiro encolhimento em relação ao mesmo mês do ano passado (58,9%). Já as revistas ficaram com 7,3% do mercado em março passado, e o rádio, com 4%.
De acordo com o diretor-executivo da ANJ (Associação Nacional de Jornais), Antonio Athayde, os jornais no Brasil e em demais países emergentes, como Índia e China, passam por uma recuperação, justamente no momento em que nos Estados Unidos, por exemplo, os grandes diários enfrentam maiores dificuldades.
"No Brasil, já vínhamos assistindo a um aumento na circulação de jornais havia uns quatro anos. E, de tempos para cá, há um crescimento em termos de anúncio. Trata-se de uma recuperação de posição", diz.
Para ele, os jornais -seja em versão impressa ou em versão on-line- "nunca foram tão lidos". "Ainda que o acesso seja pela internet, as pessoas estão lendo mais."
As principais razões para o avanço dos jornais no mercado publicitário, afirma o diretor da ANJ, são o "bom momento da economia" e o "fenômeno de consumo da classe C".
"Quando uma pessoa decide por comprar um carro, por exemplo, ela sempre prefere recorrer aos jornais para se informar."
Infelizmente, por modismos, muitas empresas acham que devem ignorá-la.
Graaaaaande erro.
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