26 de setembro de 2008

Publicidade em jornais

A matéria é bastante clara:

O investimento publicitário nos jornais aumentou 23,72% no primeiro trimestre de 2008, incremento mais significativo do que o verificado pelos meios de comunicação como um todo (15,48%) e pelos seus principais concorrentes, os canais de televisão (12,54%). As informações são do Projeto Inter-Meios, que levanta o volume de investimentos publicitários.

Os jornais também conquistaram uma fatia maior do mercado de anúncios neste ano. Levando em consideração apenas o mês de março, a participação desse veículo no bolo publicitário chegou a 19,40%, contra 18,30% no mesmo mês do ano passado.

Em março, a televisão respondeu por 57,8% do bolo publicitário. É ainda a maior fatia, embora tenha havido ligeiro encolhimento em relação ao mesmo mês do ano passado (58,9%). Já as revistas ficaram com 7,3% do mercado em março passado, e o rádio, com 4%.

De acordo com o diretor-executivo da ANJ (Associação Nacional de Jornais), Antonio Athayde, os jornais no Brasil e em demais países emergentes, como Índia e China, passam por uma recuperação, justamente no momento em que nos Estados Unidos, por exemplo, os grandes diários enfrentam maiores dificuldades.

"No Brasil, já vínhamos assistindo a um aumento na circulação de jornais havia uns quatro anos. E, de tempos para cá, há um crescimento em termos de anúncio. Trata-se de uma recuperação de posição", diz.

Para ele, os jornais -seja em versão impressa ou em versão on-line- "nunca foram tão lidos". "Ainda que o acesso seja pela internet, as pessoas estão lendo mais."
As principais razões para o avanço dos jornais no mercado publicitário, afirma o diretor da ANJ, são o "bom momento da economia" e o "fenômeno de consumo da classe C".
"Quando uma pessoa decide por comprar um carro, por exemplo, ela sempre prefere recorrer aos jornais para se informar."
Foi publicada na Folha (14/05/08), e ajuda a reforçar algo que eu já ressaltei por aqui: a despeito do crescimento das "novas" mídias (ligadas à web, telefonia celular etc), a mídia "tradicional" continua sendo relevante.
Infelizmente, por modismos, muitas empresas acham que devem ignorá-la.

Graaaaaande erro.

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