16 de julho de 2009

CRM simplificado

Um homem estava dirigindo há horas e, cansado da estrada, resolveu procurar um hotel...
Avistou um letreiro, parou e entrou.
Na recepção, uma moça o cumprimentou amavelmente.
Em poucos minutos, o hóspede já se encontrava confortavelmente instalado.

No quarto, uma cama, impecavelmente limpa, uma lareira, um fósforo sobre a lareira, para ser riscado. Era demais!

O homem que queria um quarto apenas para passar a noite, achou que estava com sorte. Mudou de roupa para o jantar.

A refeição foi tão deliciosa, como tudo o que tinha experimentado, até então.
Quando retornou para o quarto. Fazia frio e ele estava ansioso pelo fogo da lareira.

Surpresa! Alguém havia se antecipado e, quando entrou, o fogo já ardia na lareira.
A cama estava preparada, os travesseiros arrumados e um chocolate sobre cada um.
Que noite agradável aquela!

Na manhã seguinte, o hóspede acordou com um estranho borbulhar, vindo do banheiro. Saiu da cama para investigar.

Era uma cafeteira, ligada automaticamente por um timer, estava preparando o seu café e, junto um cartão que dizia: "Sua marca predileta de café. Bom apetite!"

Era mesmo!
Como eles podiam saber desse detalhe?
De repente, lembrou-se: no jantar perguntaram qual a sua marca preferida!
Em seguida, ouviu um toque na porta. Ao abrir, encontrou o jornal de todos os dias...

Como eles adivinharam?
Lembrou que a recepcionista havia perguntado qual jornal ele preferia.

O cliente deixou o hotel encantando, feliz pela sorte de ter ficado num lugar tão acolhedor.
Mas, o que esse hotel fizera mesmo de especial?
Apenas ofereceram um fósforo, um chocolate, uma xícara de café e um jornal.


Nunca se falou tanto na relação empresa-cliente como nos dias de hoje.
Milhões são gastos em planos de marketing e, no entanto, o cliente está cada vez mais insatisfeito.
Mudam embalagens, mas se esquecem das pessoas.
O valor das pequenas coisas e pequenos gestos de cordialidade, gentileza, conta, e muito.

11 de julho de 2009

Comércio eletrônico segmentado

A Época Negócios de julho está excelente. É dela que tiro outra matéria para comentar (na íntegra, AQUI), com grifos meus:

Relógio Creative, da marca DKNY, de R$ 1 ,4 mil por R$ 629. Óculos Midnight, de Fause Haten, de R$ 327 por R$ 143,91. Banqueta Massonet Tam Tam Fluo, da Benedixt, de R$ 265 por R$ R$ 127,90. Preços tentatores? Eles eram oferecidos, no final de junho, pelo BrandsClub, um site de comércio eletrônico que funciona como um clube fechado de compras. Para entrar, não basta um cadastro. É necessário ser convidado por algum outro participante ou aguardar numa fila de espera pela autorização. O BrandsClub entrou no ar no início deste ano, resultado de uma primeira rodada de investimentos no valor de R$ 10 milhões. Na liderança do site está Paulo Humberg, um empreendedor veterano da internet. Formado em mar-keting pela ESPM, Humberg criou o Shoptime, programa de TV com ofertas de produtos para casa, o site de leilões Lokau.com e o portal iBest. Fundou ainda a A5 TMT Company, um fundo de investimento para novos projetos nas áreas de tecnologia, mídia, entretenimento e telecom.

A inspiração para o lançamento do conceito de outlet virtual veio da Europa, principalmente do francês Vente-privee, que ficou famoso ao vender 55 mil pares de tênis Puma em um dia. "Alguma loja convencional é capaz de vender esse volume em tão pouco tempo?", diz Humberg. Apesar de o negócio de clubes fechados de compra ser recente no Brasil, o BrandsClub não está sozinho. Tem concorrentes como o Superexclusivo, o Privalia e o Coquelux. Para estimular o impulso de compra dos usuários, os descontos são agressivos e as promoções têm data e hora para começar e acabar. "Com medo de perder a oportunidade ou de o estoque esgotar, o cliente compra assim que entra no site", diz Juliana Messenberg, sócia do Superexclusivo.

Reprodução
No BrandsClub, as vendas são chamadas de eventos e duram, em média, quatro dias. Assim que uma marca decide fazer a promoção no site, os itens vão para um galpão em Alphaville, na Grande São Paulo. Lá, são fotografados por uma equipe do site. Os clientes recebem a relação das vendas por e-mail. No dia 11 de maio passado, às 7h, por exemplo, começou uma venda da marca NK Store. Vinte minutos depois, 13 peças tinham sido comercializadas. Uma hora depois, o número chegava a 80. No final da tarde, dos 16 vestidos oferecidos, 11 estavam esgotados. "Quanto antes você entra, mais opções tem", diz Carolina Leonhardt, 29 anos, uma cliente assídua do BrandsClub.

A vantagem para as lojas é a possibilidade de diminuir estoques. "Para a marca, é bom ter uma solução fechada que dê vazão ao excedente sem comprometer a imagem", diz Roberto Jalonetsky, cofundador e negociador do BrandsClub com os fornecedores. No futuro, o site pretende criar vendas ainda mais fechadas. "Podemos pegar um grupo seleto de compradores do nosso universo e fazer um evento direcionado a ele", diz Humberg. Tecnologia para isso já existe e está sob a responsabilidade do francês Olivier Grinda, cofundador do BrandsClub. Mas falta ainda uma base maior de clientes. A intenção do BrandsClub é chegar a 1,5 milhão de usuários até o final de 2009. Hoje são cerca de 50 mil cadastrados, segundo o site. O objetivo de Paulo Humberg é alcançar um faturamento de R$ 15 milhões no final do ano. "Temos nas mãos um projeto de R$ 1 bilhão em oito anos", afirma.
Neste modelo de negócios, a SEGMENTAÇÃO é crucial.
Através dela, pode-se eleger um nicho bastante específico, sem que a imagem de sofisticação (e preços premium) das marcas envolvidas seja reduzida.

A exclusividade das marcas é mantida (brand equity), as vendas aumentam (assim como as margens), reduz-se o estoque (menos prejuízo financeiro) e todos ficam felizes - exceto quem quer comprar estes produtos e não pode, pois não foi convidado por ninguém que faça parte do nicho em questão......

E o twitter ?

Pois é...... o twitter virou assunto da moda.
Mesmo ocupadíssimo como estive nos últimos meses (razão pela qual o blog não tem sido atualizado como deveria), seria impossível não ter ouvido (e lido) sobre o twitter.

Escrevi sobre ele, superficialmente, em março (aqui), além de ter disponibilizado um vídeo interessante (aqui).
Em linhas gerais, mantenho minha opinião. Agora tenho a minha conta do twitter (aqui), e até o momento, a impressão que tenho é a mesma que revelara em março: Eis aí um serviço que, para mim, é de uma imbecilidade ímpar. Chato, inócuo e bestinha. E, além disso, não tem um modelo de negócios - em suma, não se justifica.

Cheguei a fazer o pacote completo para testar o twitter: cadastro via web, aplicativo (add-on) para o Firefox, software para acessá-lo pelo celular etc.... Ok, isso quer dizer que do meu celular eu posso ler, via twitter, que fulano está jantando com a namorada, ou que está preso no trânsito.....E DAÍ ?

Uma matéria da Época Negócios (que, como eu já disse várias vezes, está humilhando a Exame, em termos de conteúdo) de julho (na íntegra AQUI), porém, revela outras possibilidades - interessantes, aliás:

"Saindo pãozinho agora." É com esta mensagem de 19 caracteres que desde o início do ano o Twitter do supermercado Farinha Pura, do Rio de Janeiro, informa aos clientes qual o melhor horário para buscar pão quente. O supermercado também fornece senhas diárias que dão 5% de desconto nas compras. Com isso, consegue mensurar o alcance do Twitter, que transformou em ferramenta de comunicação. "Três ou quatro seguidores nos visitam por dia", diz Tiago Pitta, gerente de marketing do Farinha Pura.

A construtora e incorporadora Tecnisa vendeu um apartamento de R$ 500 mil, no dia 28 de maio, para um seguidor de sua marca no Twitter. O comprador procurava um imóvel quando viu no Twitter uma promoção da Tecnisa. O usuário que comprasse um imóvel ganhava um cupom de R$ 2 mil da Lojas Americanas. Segundo Roberto Loureiro, gerente de redes sociais da Tecnisa, o primeiro contato do cliente foi feito pelo microblog. Ele foi, então, encaminhado aos corretores para finalizar a venda. Romeo Busarello, diretor de marketing da Tecnisa, diz que a ferramenta tem sido boa para prospectar clientes. "Quem segue a Tecnisa é porque está procurando um imóvel", afirma Busarello, que contabiliza cerca de mil seguidores da Tecnisa. "As principais vantagens são o custo zero e a barreira zero", diz.

A primeira pesquisa sobre os usuários brasileiros do Twitter, feita pela agência Bullet, em abril de 2009, aponta que 79% seguem ou já seguiram perfis de empresas, eventos ou campanhas publicitárias no microblog. Uma boa notícia para as empresas. Segundo Wagner Fontoura, da agência de publicidade para mídias sociais Riot, as empresas brasileiras começam a descobrir a capacidade do Twitter de alcançar o consumidor websurfer, aquele que busca na internet referências para tudo. O sucesso de iniciativas como as da Farinha Pura e da Tecnisa segue na linha adotada por Dell, Submarino e Fast Shop. "Experiências como essas chancelam o Twitter como plataforma de comunicação corporativa", diz Fontoura.
Ok, sob a ótica desta (curta) reportagem, há aspectos interessantes sobre o twitter.
Agora.....CUSTO ZERO ??????????
Na-na-ni-na-não.

Há custos, SIM !!!!!
Ora, para usar o twitter, a pessoa precisa de computador (desktop, notebook, não importa), acesso à internet, nível básico de inglês etc...... Temos aí uma barreira (aliás, MAIS DE UMA) que restringe o potencial de penetração do twitter no Brasil.

A despeito do crescimento do número de internautas no Brasil (segundo pesquisa recente do Ibope, seriam algo como 60 milhões de pessoas), ainda há um IMENSO contingente de pessoas que não conseguem acessar a internet - ou mesmo pessoas que se enquadram como "internautas" na pesquisa do Ibope NetRatings, mas que, NA PRÁTICA, não tem interesse no twitter.

Convenhamos: quantas pessoas você, caro leitor, conhece, que têm computador, têm acesso à internet (em casa, no trabalho, não importa), mas ainda assim não participa destas "redes sociais" (como orjut, facebook, twitter etc) ?


Eu conheço DEZENAS.


PS - A mesma edição da Época Negócios traz outra matéria, útil, sobre o comportamento no ambiente do twitter, em particular para executivos. Está AQUI, é é muito divertida.

10 de julho de 2009

Armadilha

O comercial é sensacional:



Além do bom humor, transmite de forma clara e eficiente a mensagem central do benefício do produto - e, mais do que isso, como usar a percepção geral do cliente, passa a ser CRÍVEL.
Genial.

3 de julho de 2009

Marketing na prática

Essa eu recebi de uma aluna, por e-mail, e publico porque merece:

Em uma convenção de fabricantes de cervejas brasileiras, reunindo os maiores produtores do país, estavam presentes os presidentes da Brahma, Skol, Kaiser, Antartica Schin, etc.... Ao término do simpósio todos se reuniram no restaurante para uma "confraternização".

Muito esperto, ao perceber a aproximação do garçon, o presidente da Schin pediu em alto e bom som:
- Garçon, uma Nova Schin, por favor! Isso sim é que é bebida!

Todos se olharam espantados, enquanto ele contemplava sua cerveja, certo de que saíra bem.
Não querendo deixar por menos, o presidente da Brahma sentenciou:
- Amigo! Traga a verdadeira nº1!

Novamente todos se olharam espantados e ele ficou achando que deu a resposta merecida!
Na mesma moeda, o presidente da Kaiser bate na mesa e grita:
- Me vê a do baixinho! Esse sabe das coisas......

E assim, seguiram os presidentes das cervejarias, cada um pedindo a sua maneira, até que chegou a vez do presidente da Skol:
- Garçon! Uma coca-cola, por favor!

Todos se olharam abismados, achando que ele perdera uma boa oportunidade de responder a altura.

O garçon curioso, aproxima-se e pergunta:
- O senhor tem certeza?

Ele respondeu:
- Tenho! Se ninguém vai beber cerveja, eu também não vou!

Agradeço o e-mail da Daniela.

29 de junho de 2009

Telefônica: recordista

Dando sequência aos posts que tratam da Telefônica, não posso deixar de registrar uma extensa matéria publicada na Folha de São Paulo neste domingão (na íntegra, AQUI, para assinantes).
Alguns trechos:

Levantamento exclusivo obtido pela Folha mostra que o número de reclamações de assinantes da Telefônica registradas na Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) cresceu 84% em um ano. Em abril, o órgão regulador recebeu 35.932 queixas contra os serviços de telefonia fixa e de banda larga prestados pela Telefônica, ante 19.443 registradas em abril do ano passado. As queixas mais frequentes são de cobrança indevida e de problemas de reparo nas linhas.

Em julho de 2008, quando houve o primeiro apagão do Speedy, os assinantes da Telefônica fizeram 9.775 queixas contra o serviço na agência. À época, a banda larga tinha 2,29 milhões de clientes. Em abril deste ano, foram 13.612 reclamações contra o Speedy para 2,65 milhões de usuários.
De janeiro para abril deste ano, o volume de queixas contra a Telefônica cresceu 36% em relação à banda larga e 23,46% em relação ao serviço de voz. O pico de reclamações sobre a telefonia fixa foi em março (25,4 mil).
Desde julho do ano passado, houve quatro interrupções no Speedy e uma pane na telefonia fixa. A Anatel ainda não tem o balanço das queixas com a pane nos telefones, no dia 9.

Enquanto a base de assinantes de telefonia fixa diminui, em consequência do avanço dos celulares pré-pagos, crescem as queixas dos assinantes. Em dezembro de 2005, quando a Telefônica tinha 12,4 milhões de linhas fixas, o índice de reclamação à Anatel foi de 0,4 por mil linhas. Em abril deste ano, para 11,6 milhões de assinantes, o índice de queixa foi de 1,8 por mil linhas.
A Telefônica se sai mal na comparação com os indicadores da Oi (ex-Telemar) e da BrT (Brasil Telecom), que têm concessão de telefonia fixa fora de São Paulo. Em abril, a Oi teve 0,6 queixa por mil linhas fixas. A BrT, 1,19.

Na banda larga, ela também perde para a Oi e a BrT. A Anatel recebeu, em abril, 3.775 reclamações contra o serviço de banda larga da Oi (para um total 2 milhões de assinantes) e 2.384 queixas contra o da BrT, de 1,85 milhão de clientes.

Segundo a Anatel, o crescimento das queixas não gera punição para as teles, porque não faz parte dos indicadores de meta de qualidade que têm de ser obedecidos pelas empresas. As queixas são usadas apenas para orientar a ação dos fiscais.
"Contra fatos não há argumentos", dirão alguns.
A Telefônica é um lixo, e eu já escrevi isso aqui várias vezes. Nem vou repetir.

Mas a matéria da Folha traz uma informação muito relevante: a comparação da Telefônica com algumas outras empresas, similares, que prestam os mesmos serviços em outras regiões do país.
Os dados apenas reforçam aquilo que eu já afirmei aqui: o problema é a falta de concorrência. Aliás, a INEXISTÊNCIA de concorrência.

25 de junho de 2009

ESCLARECIMENTO DA TELEFÔNICA

Vou copiar um comentário que recebi no último post:

Olá, tudo bem?

Antes de mais nada, gostaria de me apresentar: trabalho no Grupo Máquina, agência de comunicação da Telefônica no ambiente digital para o Speedy. Um dos objetivos deste trabalho é abrir o diálogo da empresa com os internautas em uma relação transparente.

Entro em contato com você porque gostaria de enviar um posicionamento da empresa sobre a decisão da Anatel de suspender a venda do serviço até a aprovação de um plano de ações para aprimoramento do Speedy.

A Telefônica entende que os usuários esperam mais da companhia e todas as equipes da empresa estão mobilizadas, 24 horas por dia, no plano de ações para o aperfeiçoamento do serviço Speedy e da rede que dá suporte ao acesso à internet. Todos estão concentrados no trabalho, visando não só atender, mas superar as expectativas dos clientes e da sociedade.

Como você deve saber, a Telefônica foi a pioneira no lançamento da internet em banda larga no Brasil, em 1999, e ainda hoje mantém a rede de dados com maior volume de tráfego no País.

Agradeço o espaço para levarmos aos leitores do seu blog o posicionamento oficial da empresa diante deste assunto.

Qualquer dúvida estou à disposição,

Obrigado,

Equipe Telefônica na Web
telefonicanaweb@maquina.inf.br
Agora, a minha resposta:

Cara "Equipe Telefônica na Web",
Em primeiro lugar, seria interessante (além de respeitoso, de "bom tom") assinar a mensagem com um nome de uma pessoa, não de uma "equipe". Mas tudo bem....

Segundo ponto: este blog é um espaço democrático, e sempre haverá espaço para réplicas, discordâncias, complementos etc.

Mas o ponto principal que eu quero comentar é o seguinte: Ok, a Telefônica mantém um serviço de rastreamento de notícias e citações sobre ela...compreensível. Mas a resposta, ainda que padronizada, poderia ser um pouquinho menos mentirosa, não ?!
Veja: o fato de a Telefônica ter sido pioneira no lançamento da internet em banda larga não me diz absolutamente nada se o serviço que ela oferece é uma merda. Poderia ter sido a última, desde que conseguisse oferecer um serviço minimamente bom. Neste caso, a vantagem da primazia se perde devido à incompetência da empresa em entregar o que é oferecido na comunicação promocional, no que tange ao produto Speedy (nem vou comentar outros produtos, pois não é o foco deste post).

O trecho que afirma "Todos estão concentrados no trabalho, visando não só atender, mas superar as expectativas dos clientes e da sociedade" é uma MENTIRA deslavada, um aldrabice, pura balela, uma fraude, imensa lorota.
Se a Telefônica estivesse minimamente preocupada em "atender" e até em "superar" as expectativas dos clientes, ela teria pessoal treinado no call-center (ao invés daquelas bestas que repetem um script nojento, que não resolve a vida do cliente), mas mais importante, teria tomado providências para que os constantes problemas do Speedy NÃO ocorressem.
Ao invés disso, a Telefônica demonstra que adotou a filosofia da vaca com seus clientes: está cagando e andando para os otários que acreditaram que teriam um bom serviço ao contratar a Telefônica.

A empresa prefere investir na contratação de uma assessoria de imprensa / RP do que melhorar seu produto. Obviamente, nada contra a RP. Mas TUDO contra esta prática picareta, típica da Telefônica (e de outras empresas picaretas), de investir na comunicação & promoção, deixando de lado o mais importante: oferecer um serviço de qualidade.
Mas como a Telefônica se acha a dona do mundo, ela não precisa disso, né ?!
Até o dia em que tiver concorrência.....
Ou então, até o dia em que o Grupo Máquina ficar sem acesso à internet porque o Speedy está fora do ar - ou será que vocês usam outro serviço de banda larga ?!

24 de junho de 2009

Punição branda - a impunidade é uma merda

O Brasil é o país do "jeitinho".
Em todas as instâncias.

Nem vou comentar nada sobre a política, o Senado, a corrupção que o PT sistematizou no Executivo, a falta de vergonha dos deputados etc.
O que mais interessa a este blog é o que diz respeito às empresas.

E, no quesito desrespeito, não me ocorre nenhuma empresa capaz de bater a Telefônica.

Primeiro, um resumo das notícias.
Em 19/06, a Folha Online noticiou:

A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) vai proibir, a partir da semana que vem, a habilitação de novas assinaturas do serviço de banda larga Speedy. A medida, que tem caráter cautelar, será publicada no "Diário Oficial da União" na segunda-feira, 22.
A decisão deve durar até a prestadora comprovar para a Anatel que está tomando medidas para melhorar a qualidade do serviço e para coibir novas falhas. A expectativa da Anatel é de que isso seja feito em 30 dias. A empresa registrou seguidas panes nos primeiros meses deste ano.
Se descumprir a medida, a empresa pode ser punida com multa de R$ 15 milhões, além de R$ 1.000 por assinatura habilitada. Além disso, a Telefônica deverá publicar comunicado informando a situação aos consumidores.
A decisão teria sido tomada pelo conselho da agência em reunião na quarta-feira.
A Telefônica informou que "não teve conhecimento oficialmente" do caso, por isso não se manifestou.
Atualmente, a Telefônica tem cerca de 2,6 milhões de usuários do Speedy no Estado de São Paulo. No primeiro trimestre, foram cerca de 100 mil novas assinaturas, de acordo com a empresa de consultoria Teleco.
Obviamente, a notícia repercutiu em outros meios.
Chegando então o dia 22, a mesma Folha Online reportou:
A ausência de informações ao usuário a respeito da suspensão do serviço de banda larga Speedy já é motivo para que a Telefônica seja multada pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), segundo informou uma especialista do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) à Folha Online, nesta segunda-feira (22). Tanto ela quanto outro especialista consultado pela reportagem informaram desconhecer alguma medida precedente e semelhante conduzida pela agência reguladora.

De acordo com o item 3 do despacho publicado no "Diário Oficial" hoje, a Telefônica deve informar que, "em razão da instabilidade da rede de suporte ao serviço Speedy, a Anatel determinou a suspensão, temporariamente, da sua comercialização."

"A Telefônica não está informando isso, ou seja, há um descumprimento a essa determinação", afirma a advogada do Idec, Estela Guerrini. "Temos a ligação gravada. Enviamos uma carta à Anatel a fim de que ela faça valer a cobrança da multa". A íntegra da correspondência está disponível aqui.

A empresa foi notificada pela Anatel de que, caso prossiga com a venda do Speedy, será multada em R$ 15 milhões, mais R$ 1.000 por assinatura ativada após a determinação.

No começo da noite de hoje, a reportagem entrou em contato com o call center de vendas da companhia. "Não há disponibilidade [da venda] dos serviços de internet em todo o Estado de São Paulo", informou a atendente. No entanto, no começo da tarde, atendentes da empresa disseram que ainda é possível assinar o produto "normalmente".

Quanto ao prazo de 24 horas do desligamento do serviço, Guerrini diz que "isso é o que a Telefônica está dizendo. O Diário Oficial é a própria notificação, ou seja, a partir do momento em que é publicado, a empresa já tem conhecimento", afirma.

Na noite de hoje, a Telefônica divulgou nota afirmando que vai interromper, a partir da 0h da terça-feira, a venda do serviço de banda larga Speedy por meio de sua central telefônica.
O resumo da ópera ?!
A Telefônica vem desrespeitando seus clientes há tempos (desde SEMPRE, na verdade), e agora ela demonstra que não respeita sequer a ANATEL, agência reguladora do setor no país.
Nem vou lastimar a distribuição de cargos que o PT operou nas agências reguladoras (sem falar em TODOS os demais órgãos que os cumpanheiros conseguiram ocupar, em estatais, secretarias, ministérios etc), porque seria chover no molhado. Não vou lamentar a demora da ANATEL em iniciar a punição à Telefônica, demonstrando que a agência que deveria zelar pelo respeito ao consumidor está jogada às traças.

Agora.......A posição da Telefônica é inacreditável !!!!!!!
Lendo reportagem do Valor Econômico sobre o caso, li a seguinte declaração do Presidente da Telefônica:
"A gente não acha justo, sem uma relação de causa e efeito, penalizar os nossos clientes"

Como assim ?????????????????
Quem tem penalizado os clientes da Telefônica é a própria Telefônica !!!!!!!!!!!!!!!!

Quem não tem outra opção e, como eu, é obrigado a ser assinante do Speedy tem sido penalizado desde sempre com a incompetência da Telefônica em oferecer um serviço minimamente confiável, estável.

Aí, depois, temos que ver alguns "gurus" (argh!) dizendo que a concorrência tem levado as empresas a investirem em qualidade, livros e mais livros sobre concorrência, poder de decisão dos consumidores etc.....
Pergunto: CADÊ A EXCELÊNCIA, A QUALIDADE E A CONCORRÊNCIA DA TELEFÔNICA ???????

2 de junho de 2009

História da propaganda brasileira

O tempo anda escasso demais.
Muito trabalho, muitas aulas, muitos TCCs para orientar, e o resultado é a absoluta falta de tempo para blogar.
Mas graças a uma contribuição GENIAL do Daniel Grinspan (que mantém um blog SENSACIONAL, aqui), recomendo os links abaixo - recheados de propagandas brasileiras antigas.
Uma verdadeira viagem no tempo !

Açúcar União - anos 50
Biscoitos São Luis - anos 60
Brahma Chopp com o eterno Beto Rockefeller Luis Gustavo - anos 60
Casas Pernambucanas - Quem bate? é o frio! - 1962
Capitão AZA - Chamada do programa infantil apresentado por Wilson Viana - anos 70
Cobertores Parahyba - Já é hora de dormir - 1961
Coca-Cola e Fanta dá Prêmios - anos 60
Coca-Cola - Tamanho Grande - anos 50
Coca-Cola - Instrumentos - anos 50
Coca-Cola - Isso faz um bem - anos 50
Coca-Cola fala para a Juventude - Esta é Grande - anos 60
Coca-Cola - Namoro - anos 50
Coca-Cola - Obra-Prima - anos 50
Coca-Cola Tamanho Família - anos 60
Colônia 1010 Bozzano com o locutor Ramos Calhelha - anos 60
Creme de Leite Nestlé - anos 60
Damosel Perfume da Atkinson - anos 50
Desodorante Mum com o casal de atores Eva Wilma e John Herbert - anos 50
Elefante da Cica - anos 60
Esso 2T Motor Oil com as Gotinhas - patrocinador do Repórter Esso - anos 50
Esso Aditivo AdiTigre - anos 50
Esso Extra Figuras Típicas Brasileiras - anos 50
Esso Gasolina do Tigrão - anos 50
Esso Gotinhas - patrocinador do Repórter Esso - anos 50
Esso Motor Oil na Ópera - anos 50
Esso Querosene Jacaré - anos 50
Primeira Fenit Feira da Indústria Têxtil de São Paulo - 1958.asf
Fósforos Fiat Lux com os soldados palitinhos - anos 50
Fusca Volkswagen - 1962
Fusca Volkswagen novo Chassi - 1965
Fusca Volkswagen - carros da Polícia de São Paulo - 1963
Fusca Volkswagen único Refrigerado do a ar - 1963
Fusca Volkswagen único Refrigerado do a ar - 1964
Fusca Volkswagen Regador com a música de Spike Jones - 1965
Fusca Volkswagen com Regina Duarte - 1965
Fusca Volkswagen Sem Molas - 1965
Fusca Volkswagen o melhor usado - 1968
Karmann-Guia - 1963
Kibon Criança e TV - anos 60
Kibon Kishow Sanduíche - anos 60
Kibon me leva pra casa - anos 50
Kibon Picolé de 30 centavos - anos 60
Kibon Picolé com os Aqualoucos - anos 60
Kibon Picolé com Alma - anos 60
Kolynos Apresenta - anos 50
Kolynos Apresenta o famoso seriado da cadela Lassie - anos 50
Kolynos e Simps Magazin Apresentam o seriado O Homem de Virginia - anos 50
Kolynos Família - anos 50
Kolynos Hora Certa - anos 50
Kombi Volkswagen cabe até uma banda - anos 60
Kombi Volkswagen para as Freiras - 1967
Leite Moça - anos 60
Leite Molico Medidas - anos 60
Leite Sol - anos 50
Lenços de Papel Yes - anos 50
Lojas Ducal com o casal de atores Glória Menezes e Tarcísio Meira - anos 60
Nescafé Sobrinha - anos 50
Óleo Saúde da Anderson Clayton com o casal de atores Cacilda Becker e Walmor Chagas 1962
Opala Avião - 1969
Opala com o ator Ney Latorraca - 1970
Opala com o jogador Rivelino - 1969
Opala com a atriz Tônia Carreiro - 1969
Revista Veja Leia nesta edição - anos 60
Segundo Salão da Criança com o palhaço Carequinha - anos 60
Tecido Sintético Nycron com o ator Cláudio Marzo - anos 60
Toddy Circo - anos 50
Toddy Hoje com as atrizes Norma Benguell, Márcia de Windsor e Branca Ribeiro -1958
Toddy Instantâneo - anos 60
Variant 1600 com o ator Rogério Cardoso - 1969
Varig Rio-Lisboa - anos 60
Geladeiras Westinghouse com Jô Soares - anos 60

23 de maio de 2009

Speedy, Telefônica e o mercado

Primeiro, uma notícia que recebi, via e-mail, de uma aluna (que, aliás, TRABALHA NA PORCARIA DA TELEFÔNICA):

Por que a Telefônica tem enfrentado tantos problemas técnicos?
Em julho, o "apagão" do Speedy, serviço de acesso à internet em banda larga da Telefônica, completa um ano. A pane que deixou boa parte do Estado de São Paulo sem acesso à web por 30 horas, ao que tudo indica, não foi uma exceção na rotina da principal operadora de telefonia da região mais rica do Brasil. Em menos de um ano, a empresa sofreu um incêndio em seu data center e duas outras interrupções ou instabilidades na oferta do Speedy – a mais recente na segunda-feira desta semana.

O ex-diretor da Telesp, ex-presidente da Lucent e da operadora Vésper e que atualmente atua como consultor de telecomunicações, Virgílio Freire, afirma que a primeira coisa a chamar a atenção é a freqüência com que o Speedy vem sofrendo interrupções.
É consenso entre especialistas ouvidos por COMPUTERWORLD que as falhas na operação da Telefônica têm como origem um conjunto de fatores, mas no cerne da questão está a falta de investimento da empresa em sua infraestrutura e na qualificação de pessoal.

Um exemplo desse modelo de administração, afirma Virgílio Freire, é a "mesa de compras", um mecanismo usado pela operadora para realizar a aquisição de produtos e serviços. Dessa forma, a contratação de um fornecedor leva em consideração, exclusivamente, o critério de menor preço. Além disso, parte da remuneração dos operadores da "mesa de compras" varia em função da redução de preço que eles conseguirem negociar com a empresa que já ofereceu o menor valor.
Isso faz, de acordo com Freire, com que os fornecedores empreguem profissionais menos qualificados e ofereçam produtos com menor robustez e redundância do que o necessário para operar em uma rede do porte da mantida pela Telefônica.
Segundo Freire, a Telefônica terceirizou, inclusive, processos de manutenção e operação de equipamentos, seguindo a lógica da "mesa de compras" e do menor preço. "É como se uma empresa de aviação terceirizasse seus pilotos", diz.

A cultura de obter o maior lucro também leva a operadora a esperar até o último minuto para ampliar a capacidade de sua rede. De acordo com outro executivo de setor, que também conhece a operação da Telefônica, quando houve a primeira pane do Speedy que veio a público, os roteadores de borda da empresa estavam operando com 90% de sua capacidade máxima.
Ele relata que a orientação do mercado é expandir a capacidade dos equipamentos quando a operação chega a 70%. "O pessoal de infraestrutura da Telefônica disse: 'Deixa chegar a 90% e vamos ampliar a rede'. Essa recomendação técnica é temerária", afirma.

Outro executivo, que também preferiu não se identificar, reitera que a empresa opera com roteadores de borda, aqueles que se encontram nas extremidades da conexão, próximos ou acima limite. No caso da falha do equipamento situado em Sorocaba, este não foi o único aspecto que levou à pane do Speedy.
De acordo com ele, houve também imperícia no treinamento e qualificação de mão-de-obra. A migração da rede de telefonia tradicional para a tecnologia Internet Protocol (IP) é um processo complexo e a rápida adesão dos usuários à internet faz com que as empresas tenham que demonstrar agilidade neste processo de migração.
Cerca de um ano antes do episódio de Sorocaba, o serviço de banda larga da Telefônica viveu um incidente equivalente, mas que não teve a mesma repercussão porque sua duração foi menor. "O pessoal não conhecia a tecnologia IP. Ficava procurando o cabo e não o software", conta o entrevistado.
Na ocasião, a empresa realizou uma auditoria interna e identificou 30 ações que deveriam ser tomadas para solucionar o problema. Para o executivo, a repetição do fato, em Sorocaba, mostra que a Telefônica não tomou essa medidas. "Só a falha do roteador não explica o que aconteceu. Isso mostra que as ações não foram tomadas como o previsto".
A matéria, na íntegra, está no site da Computerworld, AQUI.

Agora, alguns comentários meus.
A Telefônica não tem concorrência. Isto é um fato.
Infelizmente, quem busca banda larga aqui em São Paulo, a rigor, tem 3 alternativas: Speedy, Vírtua e Ajato.
O Vírtua pertence à NET, outra empresa que é ruim que dói.
O Ajato pertence à TVA, que foi adquirida pela Telefônica há algum tempo (pouco mais de 1 ano, se não me engano).
Eu já tive NET em casa (quando ela era "apenas" distribuidora de TV a cabo), e cancelei depois de inúmeras brigas pelo telefone, pelo e-mail etc. Decidi nunca mais recorrer a esta empresa de bosta.
Isso me deixa com duas opções: Speedy e Ajato. Como ambos os serviços, no final das contas, pertencem à Telefônica, não há outra alternativa.

Para alguns dados que ajudam a respaldar minha conclusão, sugiro esta leitura AQUI.



Outro problema diz respeito à FISCALIZAÇÃO.
Os órgãos oficiais que deveriam (repito: DEVERIAM) regular o setor não funcionam.
A ANATEL, em particular, está ocupada distribuindo cargos aos incomPTentes sindicalistas amigos dos boçais do PT (com o perdão do pleonasmo "boçais do PT"), e deixa que todo mundo faça o que bem entender.

Nenhum argumento lógico, minimamente plausível, é capaz de explicar por que ninguém (ANATEL, Ministério Público, Procon, Idec etc) faz nada para obrigar a Telefônica a cumprir com suas obrigações - ou, em não cumprindo, ser substituída por outra empresa.

Esse desgoverno PTralha não teve NENHUMA dificuldade em mudar o PGO (Plano Geral de Outorga) para permitir a fusão BrasilTelecom+Telemar (Oi), mas não consegue tomar uma atitude para proteger o infeliz do consumidor constantemente lesado por uma empresa monopolista ?!

11 de maio de 2009

MOTOHELL: fim

Acabou o sofrimento: troquei o maldito celular da Motorola por um Nokia.
Em 2007, ao longo de 3 posts (aqui, aqui e aqui), contei os detalhes envolvendo a compra de um aparelho da Motorola (KRZR-K1). O aparelho em si não é tão ruim, mas a Motorola conseguiu transformar a compra numa experiência PÉSSIMA.
Basta ler os posts indicados.

Bom, para se perceber a diferença entre as 2 experiências de compra, alguns itens:

1) O software: a Nokia oferece o download de vários softwares através do site, mesmo para quem não tem o aparelho. Eu mesmo, antes de comprar o celular, baixei alguns softwares e testei. Beeeeeeeem diferente da Motorola, que além de NÃO oferecer o software junto com o aparelho, criou barreiras intransponíveis para que o cliente obtivesse, junto ao produto da empresa, uma experiência de compra satisfatória.
Por falar em experiência de compra e comportamento do consumidor, recomendo algumas leituras: aqui, aqui, aqui e aqui.

2) O funcionamento do software: mesmo depois de ter conseguido o software da Motorola (por intermédio da fabricante), o maldito sincronismo com o Outlook NUNCA funcionou.
Como resultado, a agenda de telefones do meu celular da Motorola sempre esteve desatualizada.
Graças a isso, eu precisava estar SEMPRE com o Palm, pois ele tinha os telefones e demais dados de contatos atualizados, sempre sincronizados com o Outlook e com o Thunderbird (sem falar no Plaxo).
Prático, não ?!
Agora, com o Nokia, a atualização FUNCIONA: qualquer alteração que eu faça no celular será sincronizada PERFEITAMENTE com os dados no Outlook, e vice-versa.
Que sensação boa !!!!!!!!!!!!
Algo que, graças à Motorola, jamais sentira antes !!!!

3) Serviço pós-venda: a Nokia oferece uma área, em seu site, chamada "My Nokia". Me cadastrei, e agora recebo, semanalmente, uma mensagem SMS no celular, com dicas para aproveitar melhor as (inúmeras) funções do aparelho novo - e olha que funções não faltam ao aparelho, um N96.
Além disso, escrevi um e-mail para a Nokia ANTES da compra, questionando uma função do aparelho que eu tinha visto no manual (sim, também é possível fazer o download do manual de instruções ANTES de comprar o aparelho, através do site). Recebi uma resposta objetiva, útil e rápida: levou apenas 8 horas.
Como é possível ler AQUI, o pessoal que responde os e-mails na Motorola tem muito a aprender com a Nokia !!!

4) Produto: sobre o produto em si, é desnecessário comentar. Em que pese o fato de o Nokia N96 ter sido lançado há pouco tempo (o que significa que não poderia ser comparado diretamente com o Motorola KRZR-K1 comprado há 2 anos, haja vista a rapidez da evolução tecnológica), é perceptível que a Motorola nunca levou em consideração as necessidades e vontades do consumidor, centrando-se no produto; a Nokia, por seu turno, faz um aparelho fácil de ser usado, com recursos que efetivamente facilitam a vida do cliente. O Nokia, mesmo nas suas funções básicas, como agenda de contatos, é infinitamente melhor do que o Motorola. O único atrativo forte do KRZR-K1 era mesmo o design (que eu ainda acho bonito, registre-se, mesmo após 2 anos).


Agora, como feliz (e satisfeito) proprietário de um Nokia, acho perfeitamente possível entender porque a Motorola está afundando, enquanto a Nokia vem dominando o mercado de celulares.
Leituras que recomendo: AQUI, AQUI, AQUI, AQUI e AQUI.

Acabou o meu inferno-astral com a Motorola.
E, se depender de mim, essa empresa vai à falência, porque eu jamais comprarei nada dessa marca (mesmo que seja de alguma subsidiária).

Adeus, Motorola !!!!!!

O macaco versátil

Uma compilação de comerciais GENIAIS !!!!!!!!!!!!

11 de abril de 2009

Atração irresistível

"Atração irresistível", o título de um excelente comercial da Toyota:


Já mostrei alguns comerciais da Toyota por aqui, e no YouTube há centenas de outros.
O que mostra que não basta a empresa ser eficiente em seu processo produtivo, como é o caso da Toyota - ainda é importante, sim, a propaganda.

PS - Agradeço a contribuição do Marquinhos, que anda inspirado em seus e-mails...

9 de abril de 2009

Desastre total: a incompetência da Telefônica é gritante

A notícia é da Folha Online (na íntegra AQUI), mas está repercutindo em diversos portais:

No meio do caminho entre a pane no serviço de banda larga da Telefônica e os assinantes do Speedy está o call center da empresa, a central de relacionamento que desde a última segunda-feira (9) atende milhares de ligações de clientes reclamando pela falta de serviço. Azar de quem precisou utilizá-lo nos últimos dias.
Uma das novas regras do SAC diz que o cliente pode demorar no máximo um minuto para ser atendido. A reportagem ficou 2 minutos e 20 segundos esperando por atendimento em uma das ligações ao atendimento do Speedy. Porém, há leitores que relataram ter ficado por até 45 minutos esperando por um atendente.

Está previsto pelas novas regras que o atendimento ao cliente deve prestar serviços 24 horas por dia, sete dias por semana. Vários leitores reclamaram ter ouvido apenas sinal de ocupado quando ligavam para a central da Telefônica --o que também ocorreu com a reportagem.
No caso de dificuldades no atendimento telefônico, o consumidor pode registrar queixas na Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), no site ou pelo telefone 133; no site do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça (DPDC) ou no Procon-SP.

Desde que as novas regras foram instituídas --em 1º de dezembro de 2008--, a Telefônica já recebeu dois processos --que correm em sigilo--, movidos pelo Procon-SP, por falhas em seu SAC. Segundo Carlos Coscarelli, assessor-chefe do Procon-SP, a empresa ainda está respondendo por eles, mas estima-se que a multa a ser paga seja de R$ 3 milhões por cada processo.

Desde o sábado (4), o Procon-SP registrou 92 novas denúncias contra o SAC da Telefônica, com reclamações de usuários sobre a dificuldade para conseguir atendimento e longas esperas pelo contato com um atendente.

De acordo com Coscarelli, o número é bastante significativo. "Normalmente, apenas 5% dos atingidos pelo problema se mobilizam para fazer a reclamação formal", explica. Por isso, a fundação estima que esse número represente mais de 1.800 pessoas com o mesmo problema no atendimento telefônico da Telefônica.
A Telefônica não se pronunciou sobre o assunto.
A Telefônica é uma empresa que, de tão ruim, nem precisa de comentários, né ?!
Engraçado (e lastimável) é receber e-mail de alunos meus, que trabalham lá, avisando que eles não têm culpa nenhuma pelo fato de a empresa ser uma bosta.
E todos sabem que ela é mesmo.

8 de abril de 2009

Telefônica: outro apagão ????

Isso nem pode ser considerado "notícia", pois já virou tradição: a Telefônica fazendo seus clientes de otários.

O Procon-SP vai notificar a Telefônica sobre o problema que afeta usuários do serviço de banda larga Speedy nos últimos dias. Após receber centenas de reclamações sobre o assunto, o órgão de defesa do consumidor entrou em contato com a operadora para pedir explicações sobre o caso.

De acordo com o Procon, a Telefônica deve se manifestar por escrito sobre o que está ocorrendo com o serviço e, dependendo do conteúdo desse comunicado, o Procon-SP também pode solicitar uma reunião com os integrantes da empresa.

Em comunicado divulgado nesta quarta-feira, a Telefônica diz que "desde as 21h30 de ontem (07/04), o Speedy encontra-se funcionando dentro dos padrões de normalidade. No dia de ontem, foram detectadas dificuldades de navegação entre clientes do serviço. A empresa mobilizou suas equipes para normalizar a situação no menor prazo possível, o que, efetivamente, ocorreu na noite da terça-feira".

Porém, dezenas de usuários do Speedy continuam reclamando de problemas no serviço, principalmente pelo Twitter. O Procon-SP também continua recebendo reclamações nessa quarta-feira. Em nota, a Telefônica informa "que o número de ligações para a sua central está diminuindo gradativamente desde a manhã de hoje e estima que a situação normalize-se ao longo do dia."

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Anatel afirmou que está apurando o caso e que a Telefonica deverá dar o desconto para o usuário proporcional ao tempo que o serviço ficou fora do ar. O órgão regulador informou ainda que caso descubra algum tipo de infração por parte da Telefônica ao regulamento de Serviços de Comunicação Multimídia, poderá abrir um processo administrativo contra a operadora, resultando em multa ou advertência.

Em julho do ano passado, a Telefônica deu cinco dias de desconto por instabilidades no Speedy. A maior parte dos usuários deste serviço de banda larga ficou sem acesso à internet por até 36 horas ao longo dos dias 2 e 3 de julho.
FONTE: Época NEGÓCIOS - Notícias
Pois é..... Desde segunda-feira (06/04) eu tenho enfrentado problemas com o Speedy. Ontem, eu conseguia abrir apenas alguns poucos sites - UOL, Folha OnLine, Veja e outros tantos, inclusive o Google, estavam inacessíveis.
Não sei (ainda) se funciona, mas li a seguinte dica na internet:
O problema do Speedy é fácil de resolver. O servidor de DNS da Telefonica - 200.204.0.10 - é o responsável pela dificuldade de se conectar a determinadas páginas. Para não se ter mais problemas é só trocar este servidor da Telefonica pelo servidor de DNS do OpenDNS. Para quem sabe reconfigurar a sua placa de rede os números do OpenDNS são 208.67.222.222 e 208.67.220.220. Para os demais há instruções aqui: https://www.opendns.com/start/
Uso o OpenDNS já há dois anos e nunca tive problemas, mesmo quando houve aquele apagão do Speedy em quase todo estado de São Paulo.
A mensagem acima eu li nos comentários do blog do Reinaldo Azevedo (aqui).
Depois vou tentar fazer um teste, seguindo a dica, para ver se consigo resolver, ainda que parcialmente, os problemas.

Se bem que o IDEAL mesmo seria trocar a Telefônica por alguma outra empresa.
Mas, infelizmente, não há opções melhores.....
Em suma, os consumidores de serviços de telefonia, no Brasil, estão fodidos e mal-pagos.