19 de agosto de 2009

Marcas próprias e atendimento ao cliente

E hoje eu consegui abrir uma brecha para procurar materiais para meus orientandos.....
No decorrer do processo de busca, acabei me deparando com algumas leituras EXCELENTES.
Ficam as recomendações AQUI, AQUI e AQUI. Boas informações sobre o varejo supermercadista.

E, para mostrar à Microsoft que o atendimento ao cliente pode, SIM, ser bem-feito (vide post anterior), um texto publicado na newsletter do Peppers & Rogers Group:

Chat – Ferramenta para um Atendimento Competitivo
Por Jeremy Nedelka, Editor-Assistente do 1to1Media

Embora os serviços on-line ofereçam grande conveniência, em diversas situações os clientes ainda precisam de orientações quanto ao uso. Cada vez mais empresas têm dado essa assistência utilizando-se de chats. Essa ferramenta pode funcionar de diversas formas, como por exemplo, uma troca de mensagens de texto, mensagens de voz ou mesmo um fórum com imagens de vídeo em tempo real.

Empresas que já adotaram o chat têm descoberto que, tanto para vendas quanto para o suporte técnico, o uso desta ferramenta impacta diretamente na redução das chamadas para as centrais de atendimento e, conseqüentemente, aumenta a quantidade de visitas ao site. Além disso, clientes que conseguem resolver seus problemas via chat ficam menos propensos a deixar o site da empresa frustrados.

Por enquanto, o chat não é a ferramenta predominante, porém, a sua tecnologia tem avançado e uso por parte dos clientes tem aumentado.

Da mesma forma que cada empresa tem sua própria estratégia, existem diferentes maneiras de introduzir o chat no serviço de atendimento ao cliente. "Impressiona-me a quantidade de empresas que atua no mesmo mercado e que tem diferentes visões a respeito do chat", diz Chip Gliedman, vice-presidente do Forrester e autor do recém publicado relatório Melhores Práticas para a Implementação de chats Online. "No mercado financeiro e de seguros, por exemplo, o chat é implementado pelo departamento de produtos. Dessa maneira a tendência é pensarmos que, se ele funciona em um lugar, certamente irá funcionar em outro. Porém, não funciona bem assim, pois cada grupo acaba implementando o serviço de atendimento ao cliente de forma diferente", afirma Gliedman.

Varia também de cada empresa a forma de gerenciar o chat com a central de atendimento. Algumas delas designam alguns dos seus funcionários para atender chamadas e gerenciar o chat, outras utilizam funcionários específicos apenas para o chat, enquanto outras determinam que seus funcionários trabalhem no atendimento das chamadas, nos e-mails e no chat. Segundo Gliedman, é recomendável que as empresas dediquem algumas pessoas específicas para tratarem apenas do chat, pois funcionários especializados podem reduzir a quantidade de ligações e aumentar a satisfação do cliente.

"O interessante do chat é que quem está operando consegue saber de qual lugar do site o cliente está iniciando a interação e isso ajuda a direcionar o problema para o operador certo", diz Gliedman. Estes operadores também podem controlar o navegador do cliente e através desta ferramenta fazer com que a informação que ele está vendo apareça na sua tela.

A experiência do cliente também é afetada pelo tipo de chat que a empresa utiliza. O chat reativo, aquele em que o cliente solicita ajuda, é totalmente diferente do chat proativo, em que o agente interrompe um cliente para oferecer assistência.

Segundo Paco Underhill, CEO da empresa de pesquisa Envirosell, o chat proativo é importante para qualquer empresa que preste serviços on-line, afinal, sempre existirão pessoas menos experientes que precisarão de alguma assistência. Gliedman concorda e acrescenta que as empresas que não oferecem um chat proativo, correm o risco de perder aqueles clientes que estão sondando o site e provavelmente precisam assistência. "Mesmo que você não ofereça o chat reativo, deixar de oferecer o proativo, faz com que você fique em desvantagem com a concorrência".

Partindo do ponto de vista da implementação, o chat é quase idêntico a qualquer outro ponto de contato com o cliente. As métricas são semelhantes: manipular o tempo, responder mais rápido aos clientes e tentar solucionar na primeira chamada. Além disso, é mais fácil reduzir o tempo de espera, pois, em muitos casos, um só agente pode lidar com vários chats ao mesmo tempo. A pesquisa de Gliedman revelou que, com os avanços da tecnologia para automação do chat, as operações via call center tendem a dar lugar a esta ferramenta, se tornará cada vez mais popular.

Apesar disso, os call centers continuarão sendo o principal ponto de contato do cliente. Mas não resta dúvida nenhuma que oferecer serviços de atendimento via chat é uma grande vantagem competitiva.

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