29 de março de 2009

Vida de casal

Comercial engraçado - mas, na minha modesta opinião, faltou relação entre o comercial e o produto....



PS - Outra contribuição do Marquinhos.

28 de março de 2009

Classe

Uma mulher de classe não passa aperto:



Excelente propaganda, que eu já conhecia - mas o Marquinhos me mandou nestes dias, e resolvi postar por aqui...

27 de março de 2009

Twitter

E, por falar em Twitter.....

26 de março de 2009

Curtinhas

Ainda enroladíssimo pela falta de tempo (ou excesso de trabalho), mas algunas notícias curtinhas têm chamado minha atenção. Eis o resuminho da semana:

1) O Brasil terminou 2008 com 11,8 milhões de conexões de banda larga (fixa e móvel), de acordo com a pesquisa Barômetro Cisco de Banda Larga. O crescimento foi de 45,9% em relação ao ano anterior. Sem dúvida, uma boa notícia. Contudo, é preciso verificar se o Brasil terá infra-estrutura para sustentar este crescimento - demanda existe.

2) A crise econômica provocou queda nos preços de equipamentos eletrônicos,telefonia e informática. Dados do Índice de Preços ao Consumidor do IPC-Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) apontam deflação de 1,01% para equipamentos eletroeletrônicos, no mês passado, e de 0,76% para equipamentos de informática e telefonia. Queda de preços é sempre boa notícia para o consumidor. Porém, os preços de muitos itens de eletrônicos e informática estavam inflados - assim, esta queda, em alguns casos, serve apenas para dar-lhes um choque de realidade.

3) Chegou a 152,36 milhões o número de assinantes de celulares no Brasil, segundo a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Foram feitas cerca de 415 mil novas habilitações em fevereiro, crescimento de 0,27%. De acordo com a Anatel, 124,3 milhões das pessoas, ou 81,59% da população, são donas de pré-pagos -28,05 milhões têm telefones móveis pós-pagos. Ok, o mercado de telefonia continua crescendo. Mas......a exaustaão desse incremento está cada dia mais próxima. O que os fabricantes de celulares têm feito para driblarem isso ? Não tenho visto nenhuma estratégia que contemple isso.....

4) 1.382% foi o crescimento do Twitter entre fevereiro de 2008 e fevereiro deste ano. O serviço de microblog passou de 475 mil para 7 milhões de usuários, de acordo com a Nielsen. Em seguida, aparece o Zimbio, que cresceu 240%, passando para 2,75 milhões de usuários. Eis aí um serviço que, para mim, é de uma imbecilidade ímpar. Chato, inócuo e bestinha. E, além disso, não tem um modelo de negócios - em suma, não se justifica.

23 de março de 2009

Marketing do fim do mundo

Uma dica de leitura: AQUI.
O texto em si é ótimo - e os comentários são ainda melhores !!!!!
Eis um trechinho:

Essa "sustentabilidade" é um eufemismo ideológico para bom senso. Não gastar mais do que se tem, não sujar mais do que se pode limpar. Um bom começo seria economizar esses gastos astronômicos com a eco-burocracia e sua indústria do alarmismo.

Relatórios, papéis, consultores, seminários, almoços, ONGs e mais ONGs estão consumindo com voracidade os recursos planetários e a paciência humana.

Os países da Cortina de Ferro destruíram seu meio ambiente com seu socialismo obscurantista. Bastou entrar um pouco de luz, liberdade e bom senso para a situação se reverter. O mundo está procurando (e encontrando) saídas econômicas e tecnológicas para a poluição. Foi assim com a camada de ozônio, com o ar das metrópoles (os índices de melhora nunca fazem barulho), com os agrotóxicos.

Mas isso estraga a onda do romantismo de aluguel. O marketing do fim do mundo fuzila tudo que o desminta.

Fique no escuro, se quiser. Mas cuidado, porque daqui a pouco vão te convencer a almoçar dia sim, dia não, para reduzir os gases na atmosfera.
Depois, sugiro este link AQUI.
Neste blog, um trecho me chama a atenção:
Para auxiliar na redução de energia, o brasileiro busca: adquirir produtos mais econômicos (89%) desligar aparelhos ao invés de deixá-los em stand by (86%); comprar produtos feitos de material reciclado (84%) e usar transporte público (80%). A média global das principais ações nesse sentido é de desligar eletrodomésticos na tomada e usar dispositivos mais econômicos; reduzir o uso de ar condicionado e aquecedores, além de reciclar o lixo.
98% dos brasileiros alegaram que trocariam de fornecedor se um produto fosse certificado, com o objetivo de impactar menos as mudanças climáticas, contra 90% no mundo.
Dados do Brasil mostram que nos últimos doze meses consumidores trocaram de fornecedores (ex. automóveis, vestuário, alimentos, eletroeletrônicos), levando em consideração as mudanças climáticas, com a avaliação das seguintes ações: 48% pelo melhor uso de materiais reciclados, 40% pelo melhor uso de materiais mais amigáveis com o meio ambiente e 39% pelo melhor uso de materiais biodegradáveis.
Mais uma daquelas pesquisas sem pé nem cabeça: você, caro leitor, conhece alguém, uma única pessoa que seja, que prefere pegar ônibus DEVIDO À PREOCUPAÇÃO COM O MEIO AMBIENTE ?
Veja: eu conheço pessoas que pegam ônibus por vários motivos - desde o mais óbvio, como "é o único meio de transporte que tenho à minha disposição" - até como alternativa ao rodízio (no caso de São Paulo). Eu mesmo, quando vou dar aula na zona leste, deixo o carro na Barra Funda e vou de metrô.
Mas é só para evitar o trânsito infernal da Marginal Tietê ou da Radial Leste - não tem nada a ver com "evitar a poluição".

17 de março de 2009

Problemas resolvidos

Resolvido um dos maiores problemas da humanidade - isso sim é um produto INOVADOR:



PS - Agradeço a Karina pelo envio da sugestão.

16 de março de 2009

Merchan do CrossFox

Será que a Volkswagen investiu muitos milhões para fazer o merchandising neste clipe sensacional ????????



Com certeza as vendas do CrossFox explodiram depois desta inusitada ação promocional....

PS - Quem descobriu esta pérola, e me enviou, foi a Carol.

Abra felicidade

Genial a propaganda (veiculada no SuperBowl 2009):



PS - Agradeço ao David pela dica.

12 de março de 2009

TODO SEU ????

Mais uma notícia que li no G1 (aqui):

Mais um cliente de uma agência bancária de Jundiaí, a 58 km de São Paulo, precisou tirar uma peça de vestuário para passar pela porta giratória do Banco do Brasil. O caso aconteceu na terça-feira (10) com o motoboy José Valentim, que foi ao local para pagar contas. Ele teve que tirar os sapatos e entrar descalço.

A porta giratória tem sensores para barrar clientes que tentam entrar no banco com objetos de metal escondidos. O motoboy usava sapatos com bico de aço. "Eu não entraria no banco, porque o guarda falou que ficava ao meu critério, ou eu tirava o sapato ou não entrava. Uma moça até brincou comigo 'ainda bem que você cuida do seu pé'", afirmou.

Foi o segundo caso de constrangimento do tipo em uma semana. Na última quarta-feira (4), a empregada doméstica Doralice Barreto, de 44 anos, também foi barrada na porta giratória do Banco do Brasil, mas em outra agência.
O post anterior tratava justamente do caso da Doralice Barreto (vejam lá).

Volto a dizer: essa palhaçada da porta giratória serve EXCLUSIVAMENTE para constranger os clientes.
Basta ver as notícias sobre assaltos a bancos. Os ladrões entram por onde ? Pelo teto ?
NÃO - entram pelas portas giratórias.

Sugestão para o Banco do Brasil: trocar o slogan.
"BARRADOS NA PORTA: O BB NÃO É TODO SEU".

8 de março de 2009

De quem, afinal ?

Primeiro, a matéria que li no Portal G1 (AQUI):

A empregada doméstica Doralice Muniz Barreto, de 44 anos, conta que teve de tirar a blusa
para passar pela porta giratória da agência do Banco do Brasil no Centro de Jundiaí, cidade localizada a 58 km de São Paulo. "Me senti humilhada, arrasada, acabada, uma ninguém", afirmou.
Ela contou ao G1 na tarde desta sexta-feira (6) que vai procurar um advogado na próxima semana para processar o banco e pedir uma indenização por danos morais. Toda a cena foi gravada pelo celular de outra cliente, Cleide Aparecida dos Santos Silva. Em nota, o Banco do Brasil informou que segue as normas institucionais.

A empregada doméstica considera que foi discriminada por ser negra, uma vez que outros clientes brancos passaram tranquilamente pela porta. A Polícia Militar foi chamada por um advogado, cliente do banco, e lavrou um termo circunstanciado.

Mãe de cinco filhos e avó de quatro netos, Doralice chegou à agência por volta das 15h10 de quarta-feira (6) para descontar seu cheque-salário de aproximadamente R$ 700. Quando tentou entrar pela primeira vez, a porta travou.
Doralice tirou o relógio e duas chaves do bolso e depositou no porta-objetos, mas nada adiantou. Ela também esvaziou a bolsa que carregadva a tiracolo, colocando todos os objetos à vista, sem sucesso. De acordo com ela, o segurança permaneceu dizendo que havia objetos de metal com ela. Ela ainda tentou entrar na agência outras quatro vezes.
Desesperada, Doralice pediu ao segurança que chamasse o gerente, mas o vigia avisou que o gerente estava ocupado. "Disse para ele: 'eu não tenho mais nada. A única coisa que eu posso fazer agora é tirar a roupa'. E ele me disse: 'problema seu'", conta Doralice.
Diante da resposta do vigilante, a empregada tirou a blusa e a porta imediatamente destravou. "Eu fiquei tão nervosa que ia tirar a roupa toda, mas não deu tempo", disse ela.

A mulher conta que cerca de 50 clientes estavam dentro do banco no momento em que a cena aconteceu. "Depois da raiva, me senti humilhada e com vergonha. Chorei muito e estou chorando até agora", disse ela.
A costureira Cleide Aparecida conta que estava no banco com a filha, a dona de casa Érica Cristina dos Santos, que filmou toda a cena com seu celular. "Se ela me chamar eu vou ser testemunha a favor dela. Tinha um advogado lá no banco que também aceitou defendê-la. Eu fiquei indignada. Como pode uma pessoa ser impedida de entrar no banco com todo mundo olhando. Foi só ela tirar a blusa que deixaram entrar", afirmou.

Cleide afirma que filmou para não depender apenas da palavra. "Filmei porque se a pessoa vai na delegacia e conta o que aconteceu, ainda são capazes de dizer que é mentira", afirmou.
Doralice contou que, assim como Cleide, todos os clientes se mostraram solidários. Na intenção de ajudar, um advogado que passava pelo estabelecimento chegou a propor ao segurança que levasse a empregada para algum lugar seguro por onde ela pudesse entrar sem oferecer risco. "Ele disse que se eu tivesse alguma coisa perigosa os guardas poderiam chamar a polícia", conta ela. Outros clientes aconselharam Doralice a quebrar a porta.

Ela afirma ainda que nenhum dos funcionários se mostrou solidário a ela. "Todo mundo que estava sentado naquelas mesas fingiu que não estava acontecendo nada."
Questionado sobre o caso, o Banco do Brasil divulgou a seguinte nota: "O Banco do Brasil segue as normas institucionais, entre elas, a portaria 387 da Polícia Federal que em seu artigo 62 diz que o banco é obrigatório ter vigilante, alarme e um item de segurança, que pode ser portal com detector de metais ou outro item que retarde a ação dos criminosos. O objetivo é garantir a segurança dos clientes."

Marido de Doralice, o aposentado e vendedor Augusto Zara ficou preplexo. "Eu vou falar o que? Além de revoltante, isso mostra que essas pessoas são muito mal preparadas. Isso deveria servir para mostrar que o banco é nosso", afirmou.

No ano passado, a atriz Solange Couto também acusou um banco de constrangimento. Ela disse que teve de ficar de calcinha na porta de uma agência no Rio depois de ser barrada quatro vezes na porta giratória.
Agora, alguns comentários meus.
Primeiro, o comentário do marido da vítima desse descaso horrendo do Banco do Brasil, que remete ao slogan da atual campanha de mídia do BB, que diz que o banco "é seu".
Vemos que se trata de um slogan mentiroso - afinal, o cliente não consegue nem mesmo entrar numa agência sem ter que passar por este constrangimento absurdo.

Segundo, que este tipo de problema é recorrente - e NINGUÉM FAZ ABSOLUTAMENTE NADA.
Quem nunca foi barrado por estas malditas portas giratórias ?
Que, todo mundo sabe, não detecta metal nenhum. O funcionamento dessas malditas portas é conhecido de todo mundo: os funcionários (terceirizados) que não têm NENHUM preparo, treinamento ou competência, que os bancos insistem em chamar de "seguranças", ficam com o controle remoto na mão, e barram quem eles bem entendem.
Eu já vi, diversas vezes, o "segurança" com o controle remoto em mãos, e já vi um gerente de banco pedindo para o "segurança" liberar a entrada de uma pessoa, pois seria "conhecido" dele (gerente).

Eu já fui vítima dessas portas, algumas vezes.

Nessas horas, os clientes do banco ficam com cara de "ué", imaginando o porquê do preconceito.
Simples: culpa dos próprios clientes.

Foi barrado pelo "segurança" inéptil do seu banco ? Troque de banco.
E avise a gerência e/ou a ouvidoria do banco o motivo da sua saída.

Afinal, O BANCO É TODO SEU......

4 de março de 2009

PRESS-RELEASE criativo

Não posso deixar de registrar uma ação GENIAL de comunicação: Didio Pizza.
Coincidentemente, sou cliente (a pizza é ótima!).

Mas lendo o blog da Revista Consumidor Moderno (AQUI), tomei conhecimento desta ação: ao invés de enviar um press-release, a Didio enviou um "pizza-release".

Uma ação marcante, criativa, e capaz de demonstrar a confiança da empresa na qualidade do seu produto.

A casa da Coca

Recebi um e-mail da Carol, ontem, me "chamando a atenção" porque faz quase um mês que não atualizo o blog.
É verdade......
Bom, mais ou menos.

Na verdade MESMO, estou com 4 posts não-publicados nas últimas 2 semanas. Comecei a redigir, mas precisava verificar alguns dados, ou localizar alguns links, e eles permaneceram na condição de "rascunhos".
Prometo que irei conclui-los em breve, para postar.

Já adianto que um destes posts é sobre marketing político, inspirado por alguns posts do blog do Clemente Nóbrega.
O outro dá continuação à questão discutida AQUI e AQUI.

Mas, a despeito da absoluta falta de tempo (muito trabalho, além da orientação dos trabalhos da pós), não poderia deixar de registrar um post do blog do Marcelo Cherto, AQUI.

PRECISO reproduzir a imagem, pois me despertou o interesse de uma forma que.....bom, quem me conhece, sabe.

Ei-la:
Coca-Cola.......
NEM COMENTO !!!!!!!!!!!!!

2 de março de 2009

Celulares: novidades e velharias

A notícia é do portal G1:

O total de celulares em operação no Brasil chegou a 151,9 milhões em janeiro, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (18) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). As vendas no mês passado foram de 1,3 milhão de novos acessos, um crescimento de 0,87% em relação a dezembro de 2008. O número total de novas habilitações, no entanto, foi menor que janeiro do ano passado, quando entraram no mercado 1,87 milhão de celulares.

Do total de telefones móveis em operação no país, a ampla maioria, 81,59%, está na modalidade pré-paga, enquanto o restante, 18,41%, é de celulares pós-pagos (clientes que recebem uma conta mensal de telefone). Segundo a Anatel, em janeiro havia 79,8 celulares para cada grupo de 100 habitantes. O Distrito Federal continua na primeira posição do ranking, com mais de um telefone móvel por habitante.

A Vivo segue na liderança do mercado brasileiro com 29,81% de participação. Em segundo lugar vem a Claro (25,73% de participação), seguida da TIM, com 24,06%, e da Oi, com 20,03% (incluindo 3,84% da Brasil Telecom, comprada no ano passado).

A tecnologia de terceira geração (3G) da telefonia celular, lançada no Brasil em 2008, alcançou, em janeiro, 1,98 milhão de clientes. A tecnologia GSM domina o mercado, com 135,5 milhões de clientes, seguida da CDMA, com 12,3 milhões de usuários.
Quero destacar alguns pontos.
O número de usuários de telefonia celular, no Brasil, continua crescendo, ano após ano.
Surpreendente é ouvirmos pessoas criticando a privatização do FHC. Ou não têm celular (nem fixo), ou criticam só porque não têm mais o que fazer da vida.
Mas o mais importante, aqui, é tratar do aspecto de mercado.

E, sob tal ótica, selecionei duas outras notícias que complementam a questão.

A primeira, abaixo, é do Valor Econômico (na íntegra AQUI):
A TIM fechou na sexta-feira à noite a compra da Intelig, poucas horas depois de ter anunciado ao mercado um plano de "relançamento" da companhia. As medidas são a aposta da operadora para deixar para trás a maré ruim em que mergulhou no ano passado, quando perdeu a segunda colocação do mercado para a Claro e enfrentou a queda em alguns indicadores financeiros.

A aquisição da Intelig, que pertencia à Docas Investimentos, dá um novo perfil à TIM. Com o negócio, fechado por um valor não revelado, a operadora amplia sua capacidade de transmissão de dados para atuar como provedora de acesso à internet e ganha capilaridade nas áreas metropolitanas, onde o tráfego é crescente.

A compra se encaixa na proposta de "relançamento" desenhada pela nova diretoria da TIM. A oferta de novos pacotes de serviços, combinando telefonia fixa, móvel e internet, é um dos pilares dessas medidas, que abrangem também o reposicionamento da marca e maior eficiência no uso da rede.

Nessa empreitada, a TIM definiu as classes A e B como seu alvo prioritário. A medida marca um retorno da operadora à estratégia de concentrar sua artilharia para atrair e reter os assinantes mais rentáveis - modelo que foi a base de seu sucesso alguns anos atrás.

Em outra frente, a TIM está promovendo uma limpeza em sua carteira de clientes. Segundo Luciani, entre 80% e 90% dos cortes são de pré-pagos. O números de desconexões não foi revelado. "É um fato contingente e marginal, que não vai gerar impacto econômico", disse.

A arma com a qual a companhia pretende atrair mais clientes dos segmentos mais ricos da população brasileira é a oferta de pacotes "três em um", que combinam telefonia fixa, celular e banda larga. Os chamados "combos" são um modelo já explorado pelas empresas de telefonia fixa e de TV por assinatura para garantir a fidelidade dos clientes. Os novos pacotes devem chegar ao mercado no segundo trimestre.

Enquanto isso não acontece, a TIM começa a explorar um mercado ainda inédito no Brasil: o de banda larga pré-paga. A partir de hoje, a operadora vai vender cartões de R$ 5 que permitem o acesso à internet por 24h, com direito de usar 250 megabytes em downloads. O modem para conexão à web custará R$ 299. O foco não são clientes de baixa renda, mas "usuários ocasionais", afirmou Luciani. Ao mesmo tempo, a operadora redefiniu seus planos de banda larga pós-paga.

No ano passado, a TIM enfrentou dificuldades para cumprir suas metas financeiras e foi alvo de especulações de que seria vendida pela Telecom Italia para a Telefónica. A matriz desmentiu os rumores e colocou o Brasil como um de seus pilares de crescimento, mas não conseguiu dissipar as dúvidas dos investidores quanto ao futuro da companhia.
A segunda, foi publicada na Folha de 02/03 (na íntegra AQUI):
Os serviços de telefonia e internet no Brasil estão entre os mais caros no mundo, segundo um estudo que a ONU divulga hoje. No ranking de 150 países da UIT (União Internacional de Telecomunicações), o Brasil aparece entre os 40 em que o uso de telefones fixos e celulares consome a maior fatia da renda per capita.

O acesso à telefonia foi um dos critérios usados pela organização para elaborar o Índice de Desenvolvimento em Tecnologia de Informação e Comunicação, que avalia os avanços no setor entre 2002 e 2007. O Brasil caiu seis posições em relação ao índice anterior e agora ocupa o 60º lugar.

Tomando como referência o preço de um pacote básico, a UIT chegou à conclusão de que o uso do celular no Brasil é um dos mais caros, consumindo o equivalente a 7,5% da renda média per capita do país. Numa escala crescente de custo, o país ocupa a 114ª posição. A telefonia fixa morde uma fatia menor da renda do brasileiro (5,9%), mas também coloca o país entre os últimos, no 113º lugar.

Entre os mais baratos, empatam Hong Kong (China), Dinamarca e Cingapura, onde o uso do celular é responsável por só 0,1% da renda média. O contraste para o Brasil também é notável em relação a vizinhos como Argentina, onde a conta do celular é bem menor (2,5% da renda per capita).

No índice geral de desenvolvimento, a UIT justifica a queda de seis posições do Brasil observando que houve pouco avanço nos três critérios utilizados: acesso, uso e capacidade.
Mercadologicamente, o problema NÃO foi a privatização - muito pelo contrário: a privatizaçõ abriu caminho para que o acesso aos serviços de telefonia, especialmente celular, fosse facilitado.
O problema começa a surgir DEPOIS da privatização.

As agências reguladoras (ANATEL, no caso específico da telefonia) foram paulatinamente transformadas em cabides de empregos dos sindicalistas e amigos da corja de boçais do PT, e deixaram de lado uma função CRUCIAL: monitorar o mercado, e trabalhar para aumentar a competição no setor - o que, teoricamente, levaria a uma queda nos custos.

Porém, o que vimos foi exatamente o oposto: a ANATEL virou capacho dos interesses do PT - o que ficou mais do que nítido no caso da fusão da Telemar/Oi com a Brasil Telecom.
Chegamos ao ponto de mudar a lei (Plano Geral de Outorga) para que as empresas pudessem levar seus planos adiante.

Imagine se a ANATEL poderia se opor às vontades da empresa que financia o filho do Presidente da República ?!
NUNCA.

Afinal, a existe única e exclusivamente para atender às vontades do Presidente, não é ?!

O resultado, no frigir dos ovos, é a falta de concorrência no mercado - o que impede a queda mais forte dos preços, ou mesmo uma melhoria SIGNIFICATIVA na qualidade dos serviços - a Telefônica que o diga !