23 de maio de 2009

Speedy, Telefônica e o mercado

Primeiro, uma notícia que recebi, via e-mail, de uma aluna (que, aliás, TRABALHA NA PORCARIA DA TELEFÔNICA):

Por que a Telefônica tem enfrentado tantos problemas técnicos?
Em julho, o "apagão" do Speedy, serviço de acesso à internet em banda larga da Telefônica, completa um ano. A pane que deixou boa parte do Estado de São Paulo sem acesso à web por 30 horas, ao que tudo indica, não foi uma exceção na rotina da principal operadora de telefonia da região mais rica do Brasil. Em menos de um ano, a empresa sofreu um incêndio em seu data center e duas outras interrupções ou instabilidades na oferta do Speedy – a mais recente na segunda-feira desta semana.

O ex-diretor da Telesp, ex-presidente da Lucent e da operadora Vésper e que atualmente atua como consultor de telecomunicações, Virgílio Freire, afirma que a primeira coisa a chamar a atenção é a freqüência com que o Speedy vem sofrendo interrupções.
É consenso entre especialistas ouvidos por COMPUTERWORLD que as falhas na operação da Telefônica têm como origem um conjunto de fatores, mas no cerne da questão está a falta de investimento da empresa em sua infraestrutura e na qualificação de pessoal.

Um exemplo desse modelo de administração, afirma Virgílio Freire, é a "mesa de compras", um mecanismo usado pela operadora para realizar a aquisição de produtos e serviços. Dessa forma, a contratação de um fornecedor leva em consideração, exclusivamente, o critério de menor preço. Além disso, parte da remuneração dos operadores da "mesa de compras" varia em função da redução de preço que eles conseguirem negociar com a empresa que já ofereceu o menor valor.
Isso faz, de acordo com Freire, com que os fornecedores empreguem profissionais menos qualificados e ofereçam produtos com menor robustez e redundância do que o necessário para operar em uma rede do porte da mantida pela Telefônica.
Segundo Freire, a Telefônica terceirizou, inclusive, processos de manutenção e operação de equipamentos, seguindo a lógica da "mesa de compras" e do menor preço. "É como se uma empresa de aviação terceirizasse seus pilotos", diz.

A cultura de obter o maior lucro também leva a operadora a esperar até o último minuto para ampliar a capacidade de sua rede. De acordo com outro executivo de setor, que também conhece a operação da Telefônica, quando houve a primeira pane do Speedy que veio a público, os roteadores de borda da empresa estavam operando com 90% de sua capacidade máxima.
Ele relata que a orientação do mercado é expandir a capacidade dos equipamentos quando a operação chega a 70%. "O pessoal de infraestrutura da Telefônica disse: 'Deixa chegar a 90% e vamos ampliar a rede'. Essa recomendação técnica é temerária", afirma.

Outro executivo, que também preferiu não se identificar, reitera que a empresa opera com roteadores de borda, aqueles que se encontram nas extremidades da conexão, próximos ou acima limite. No caso da falha do equipamento situado em Sorocaba, este não foi o único aspecto que levou à pane do Speedy.
De acordo com ele, houve também imperícia no treinamento e qualificação de mão-de-obra. A migração da rede de telefonia tradicional para a tecnologia Internet Protocol (IP) é um processo complexo e a rápida adesão dos usuários à internet faz com que as empresas tenham que demonstrar agilidade neste processo de migração.
Cerca de um ano antes do episódio de Sorocaba, o serviço de banda larga da Telefônica viveu um incidente equivalente, mas que não teve a mesma repercussão porque sua duração foi menor. "O pessoal não conhecia a tecnologia IP. Ficava procurando o cabo e não o software", conta o entrevistado.
Na ocasião, a empresa realizou uma auditoria interna e identificou 30 ações que deveriam ser tomadas para solucionar o problema. Para o executivo, a repetição do fato, em Sorocaba, mostra que a Telefônica não tomou essa medidas. "Só a falha do roteador não explica o que aconteceu. Isso mostra que as ações não foram tomadas como o previsto".
A matéria, na íntegra, está no site da Computerworld, AQUI.

Agora, alguns comentários meus.
A Telefônica não tem concorrência. Isto é um fato.
Infelizmente, quem busca banda larga aqui em São Paulo, a rigor, tem 3 alternativas: Speedy, Vírtua e Ajato.
O Vírtua pertence à NET, outra empresa que é ruim que dói.
O Ajato pertence à TVA, que foi adquirida pela Telefônica há algum tempo (pouco mais de 1 ano, se não me engano).
Eu já tive NET em casa (quando ela era "apenas" distribuidora de TV a cabo), e cancelei depois de inúmeras brigas pelo telefone, pelo e-mail etc. Decidi nunca mais recorrer a esta empresa de bosta.
Isso me deixa com duas opções: Speedy e Ajato. Como ambos os serviços, no final das contas, pertencem à Telefônica, não há outra alternativa.

Para alguns dados que ajudam a respaldar minha conclusão, sugiro esta leitura AQUI.



Outro problema diz respeito à FISCALIZAÇÃO.
Os órgãos oficiais que deveriam (repito: DEVERIAM) regular o setor não funcionam.
A ANATEL, em particular, está ocupada distribuindo cargos aos incomPTentes sindicalistas amigos dos boçais do PT (com o perdão do pleonasmo "boçais do PT"), e deixa que todo mundo faça o que bem entender.

Nenhum argumento lógico, minimamente plausível, é capaz de explicar por que ninguém (ANATEL, Ministério Público, Procon, Idec etc) faz nada para obrigar a Telefônica a cumprir com suas obrigações - ou, em não cumprindo, ser substituída por outra empresa.

Esse desgoverno PTralha não teve NENHUMA dificuldade em mudar o PGO (Plano Geral de Outorga) para permitir a fusão BrasilTelecom+Telemar (Oi), mas não consegue tomar uma atitude para proteger o infeliz do consumidor constantemente lesado por uma empresa monopolista ?!

11 de maio de 2009

MOTOHELL: fim

Acabou o sofrimento: troquei o maldito celular da Motorola por um Nokia.
Em 2007, ao longo de 3 posts (aqui, aqui e aqui), contei os detalhes envolvendo a compra de um aparelho da Motorola (KRZR-K1). O aparelho em si não é tão ruim, mas a Motorola conseguiu transformar a compra numa experiência PÉSSIMA.
Basta ler os posts indicados.

Bom, para se perceber a diferença entre as 2 experiências de compra, alguns itens:

1) O software: a Nokia oferece o download de vários softwares através do site, mesmo para quem não tem o aparelho. Eu mesmo, antes de comprar o celular, baixei alguns softwares e testei. Beeeeeeeem diferente da Motorola, que além de NÃO oferecer o software junto com o aparelho, criou barreiras intransponíveis para que o cliente obtivesse, junto ao produto da empresa, uma experiência de compra satisfatória.
Por falar em experiência de compra e comportamento do consumidor, recomendo algumas leituras: aqui, aqui, aqui e aqui.

2) O funcionamento do software: mesmo depois de ter conseguido o software da Motorola (por intermédio da fabricante), o maldito sincronismo com o Outlook NUNCA funcionou.
Como resultado, a agenda de telefones do meu celular da Motorola sempre esteve desatualizada.
Graças a isso, eu precisava estar SEMPRE com o Palm, pois ele tinha os telefones e demais dados de contatos atualizados, sempre sincronizados com o Outlook e com o Thunderbird (sem falar no Plaxo).
Prático, não ?!
Agora, com o Nokia, a atualização FUNCIONA: qualquer alteração que eu faça no celular será sincronizada PERFEITAMENTE com os dados no Outlook, e vice-versa.
Que sensação boa !!!!!!!!!!!!
Algo que, graças à Motorola, jamais sentira antes !!!!

3) Serviço pós-venda: a Nokia oferece uma área, em seu site, chamada "My Nokia". Me cadastrei, e agora recebo, semanalmente, uma mensagem SMS no celular, com dicas para aproveitar melhor as (inúmeras) funções do aparelho novo - e olha que funções não faltam ao aparelho, um N96.
Além disso, escrevi um e-mail para a Nokia ANTES da compra, questionando uma função do aparelho que eu tinha visto no manual (sim, também é possível fazer o download do manual de instruções ANTES de comprar o aparelho, através do site). Recebi uma resposta objetiva, útil e rápida: levou apenas 8 horas.
Como é possível ler AQUI, o pessoal que responde os e-mails na Motorola tem muito a aprender com a Nokia !!!

4) Produto: sobre o produto em si, é desnecessário comentar. Em que pese o fato de o Nokia N96 ter sido lançado há pouco tempo (o que significa que não poderia ser comparado diretamente com o Motorola KRZR-K1 comprado há 2 anos, haja vista a rapidez da evolução tecnológica), é perceptível que a Motorola nunca levou em consideração as necessidades e vontades do consumidor, centrando-se no produto; a Nokia, por seu turno, faz um aparelho fácil de ser usado, com recursos que efetivamente facilitam a vida do cliente. O Nokia, mesmo nas suas funções básicas, como agenda de contatos, é infinitamente melhor do que o Motorola. O único atrativo forte do KRZR-K1 era mesmo o design (que eu ainda acho bonito, registre-se, mesmo após 2 anos).


Agora, como feliz (e satisfeito) proprietário de um Nokia, acho perfeitamente possível entender porque a Motorola está afundando, enquanto a Nokia vem dominando o mercado de celulares.
Leituras que recomendo: AQUI, AQUI, AQUI, AQUI e AQUI.

Acabou o meu inferno-astral com a Motorola.
E, se depender de mim, essa empresa vai à falência, porque eu jamais comprarei nada dessa marca (mesmo que seja de alguma subsidiária).

Adeus, Motorola !!!!!!

O macaco versátil

Uma compilação de comerciais GENIAIS !!!!!!!!!!!!

11 de abril de 2009

Atração irresistível

"Atração irresistível", o título de um excelente comercial da Toyota:


Já mostrei alguns comerciais da Toyota por aqui, e no YouTube há centenas de outros.
O que mostra que não basta a empresa ser eficiente em seu processo produtivo, como é o caso da Toyota - ainda é importante, sim, a propaganda.

PS - Agradeço a contribuição do Marquinhos, que anda inspirado em seus e-mails...

9 de abril de 2009

Desastre total: a incompetência da Telefônica é gritante

A notícia é da Folha Online (na íntegra AQUI), mas está repercutindo em diversos portais:

No meio do caminho entre a pane no serviço de banda larga da Telefônica e os assinantes do Speedy está o call center da empresa, a central de relacionamento que desde a última segunda-feira (9) atende milhares de ligações de clientes reclamando pela falta de serviço. Azar de quem precisou utilizá-lo nos últimos dias.
Uma das novas regras do SAC diz que o cliente pode demorar no máximo um minuto para ser atendido. A reportagem ficou 2 minutos e 20 segundos esperando por atendimento em uma das ligações ao atendimento do Speedy. Porém, há leitores que relataram ter ficado por até 45 minutos esperando por um atendente.

Está previsto pelas novas regras que o atendimento ao cliente deve prestar serviços 24 horas por dia, sete dias por semana. Vários leitores reclamaram ter ouvido apenas sinal de ocupado quando ligavam para a central da Telefônica --o que também ocorreu com a reportagem.
No caso de dificuldades no atendimento telefônico, o consumidor pode registrar queixas na Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), no site ou pelo telefone 133; no site do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça (DPDC) ou no Procon-SP.

Desde que as novas regras foram instituídas --em 1º de dezembro de 2008--, a Telefônica já recebeu dois processos --que correm em sigilo--, movidos pelo Procon-SP, por falhas em seu SAC. Segundo Carlos Coscarelli, assessor-chefe do Procon-SP, a empresa ainda está respondendo por eles, mas estima-se que a multa a ser paga seja de R$ 3 milhões por cada processo.

Desde o sábado (4), o Procon-SP registrou 92 novas denúncias contra o SAC da Telefônica, com reclamações de usuários sobre a dificuldade para conseguir atendimento e longas esperas pelo contato com um atendente.

De acordo com Coscarelli, o número é bastante significativo. "Normalmente, apenas 5% dos atingidos pelo problema se mobilizam para fazer a reclamação formal", explica. Por isso, a fundação estima que esse número represente mais de 1.800 pessoas com o mesmo problema no atendimento telefônico da Telefônica.
A Telefônica não se pronunciou sobre o assunto.
A Telefônica é uma empresa que, de tão ruim, nem precisa de comentários, né ?!
Engraçado (e lastimável) é receber e-mail de alunos meus, que trabalham lá, avisando que eles não têm culpa nenhuma pelo fato de a empresa ser uma bosta.
E todos sabem que ela é mesmo.

8 de abril de 2009

Telefônica: outro apagão ????

Isso nem pode ser considerado "notícia", pois já virou tradição: a Telefônica fazendo seus clientes de otários.

O Procon-SP vai notificar a Telefônica sobre o problema que afeta usuários do serviço de banda larga Speedy nos últimos dias. Após receber centenas de reclamações sobre o assunto, o órgão de defesa do consumidor entrou em contato com a operadora para pedir explicações sobre o caso.

De acordo com o Procon, a Telefônica deve se manifestar por escrito sobre o que está ocorrendo com o serviço e, dependendo do conteúdo desse comunicado, o Procon-SP também pode solicitar uma reunião com os integrantes da empresa.

Em comunicado divulgado nesta quarta-feira, a Telefônica diz que "desde as 21h30 de ontem (07/04), o Speedy encontra-se funcionando dentro dos padrões de normalidade. No dia de ontem, foram detectadas dificuldades de navegação entre clientes do serviço. A empresa mobilizou suas equipes para normalizar a situação no menor prazo possível, o que, efetivamente, ocorreu na noite da terça-feira".

Porém, dezenas de usuários do Speedy continuam reclamando de problemas no serviço, principalmente pelo Twitter. O Procon-SP também continua recebendo reclamações nessa quarta-feira. Em nota, a Telefônica informa "que o número de ligações para a sua central está diminuindo gradativamente desde a manhã de hoje e estima que a situação normalize-se ao longo do dia."

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Anatel afirmou que está apurando o caso e que a Telefonica deverá dar o desconto para o usuário proporcional ao tempo que o serviço ficou fora do ar. O órgão regulador informou ainda que caso descubra algum tipo de infração por parte da Telefônica ao regulamento de Serviços de Comunicação Multimídia, poderá abrir um processo administrativo contra a operadora, resultando em multa ou advertência.

Em julho do ano passado, a Telefônica deu cinco dias de desconto por instabilidades no Speedy. A maior parte dos usuários deste serviço de banda larga ficou sem acesso à internet por até 36 horas ao longo dos dias 2 e 3 de julho.
FONTE: Época NEGÓCIOS - Notícias
Pois é..... Desde segunda-feira (06/04) eu tenho enfrentado problemas com o Speedy. Ontem, eu conseguia abrir apenas alguns poucos sites - UOL, Folha OnLine, Veja e outros tantos, inclusive o Google, estavam inacessíveis.
Não sei (ainda) se funciona, mas li a seguinte dica na internet:
O problema do Speedy é fácil de resolver. O servidor de DNS da Telefonica - 200.204.0.10 - é o responsável pela dificuldade de se conectar a determinadas páginas. Para não se ter mais problemas é só trocar este servidor da Telefonica pelo servidor de DNS do OpenDNS. Para quem sabe reconfigurar a sua placa de rede os números do OpenDNS são 208.67.222.222 e 208.67.220.220. Para os demais há instruções aqui: https://www.opendns.com/start/
Uso o OpenDNS já há dois anos e nunca tive problemas, mesmo quando houve aquele apagão do Speedy em quase todo estado de São Paulo.
A mensagem acima eu li nos comentários do blog do Reinaldo Azevedo (aqui).
Depois vou tentar fazer um teste, seguindo a dica, para ver se consigo resolver, ainda que parcialmente, os problemas.

Se bem que o IDEAL mesmo seria trocar a Telefônica por alguma outra empresa.
Mas, infelizmente, não há opções melhores.....
Em suma, os consumidores de serviços de telefonia, no Brasil, estão fodidos e mal-pagos.

7 de abril de 2009

Atendente da Vivo com TPM

Essa é simplesmente FANTÁSTICA !!!!!

A atendente do telemarketing da Vivo se irrita com o cliente - DOWNLOAD.

PS - Agradeço ao Aldemir que me enviou por e-mail.

1 de abril de 2009

Emprego disputado

O comercial é ótimo - se fosse outro produto, ficaria melhor ainda, mas........as coisas não são perfeitas, né ?!

29 de março de 2009

Vida de casal

Comercial engraçado - mas, na minha modesta opinião, faltou relação entre o comercial e o produto....



PS - Outra contribuição do Marquinhos.

28 de março de 2009

Classe

Uma mulher de classe não passa aperto:



Excelente propaganda, que eu já conhecia - mas o Marquinhos me mandou nestes dias, e resolvi postar por aqui...

27 de março de 2009

Twitter

E, por falar em Twitter.....

26 de março de 2009

Curtinhas

Ainda enroladíssimo pela falta de tempo (ou excesso de trabalho), mas algunas notícias curtinhas têm chamado minha atenção. Eis o resuminho da semana:

1) O Brasil terminou 2008 com 11,8 milhões de conexões de banda larga (fixa e móvel), de acordo com a pesquisa Barômetro Cisco de Banda Larga. O crescimento foi de 45,9% em relação ao ano anterior. Sem dúvida, uma boa notícia. Contudo, é preciso verificar se o Brasil terá infra-estrutura para sustentar este crescimento - demanda existe.

2) A crise econômica provocou queda nos preços de equipamentos eletrônicos,telefonia e informática. Dados do Índice de Preços ao Consumidor do IPC-Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) apontam deflação de 1,01% para equipamentos eletroeletrônicos, no mês passado, e de 0,76% para equipamentos de informática e telefonia. Queda de preços é sempre boa notícia para o consumidor. Porém, os preços de muitos itens de eletrônicos e informática estavam inflados - assim, esta queda, em alguns casos, serve apenas para dar-lhes um choque de realidade.

3) Chegou a 152,36 milhões o número de assinantes de celulares no Brasil, segundo a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Foram feitas cerca de 415 mil novas habilitações em fevereiro, crescimento de 0,27%. De acordo com a Anatel, 124,3 milhões das pessoas, ou 81,59% da população, são donas de pré-pagos -28,05 milhões têm telefones móveis pós-pagos. Ok, o mercado de telefonia continua crescendo. Mas......a exaustaão desse incremento está cada dia mais próxima. O que os fabricantes de celulares têm feito para driblarem isso ? Não tenho visto nenhuma estratégia que contemple isso.....

4) 1.382% foi o crescimento do Twitter entre fevereiro de 2008 e fevereiro deste ano. O serviço de microblog passou de 475 mil para 7 milhões de usuários, de acordo com a Nielsen. Em seguida, aparece o Zimbio, que cresceu 240%, passando para 2,75 milhões de usuários. Eis aí um serviço que, para mim, é de uma imbecilidade ímpar. Chato, inócuo e bestinha. E, além disso, não tem um modelo de negócios - em suma, não se justifica.

23 de março de 2009

Marketing do fim do mundo

Uma dica de leitura: AQUI.
O texto em si é ótimo - e os comentários são ainda melhores !!!!!
Eis um trechinho:

Essa "sustentabilidade" é um eufemismo ideológico para bom senso. Não gastar mais do que se tem, não sujar mais do que se pode limpar. Um bom começo seria economizar esses gastos astronômicos com a eco-burocracia e sua indústria do alarmismo.

Relatórios, papéis, consultores, seminários, almoços, ONGs e mais ONGs estão consumindo com voracidade os recursos planetários e a paciência humana.

Os países da Cortina de Ferro destruíram seu meio ambiente com seu socialismo obscurantista. Bastou entrar um pouco de luz, liberdade e bom senso para a situação se reverter. O mundo está procurando (e encontrando) saídas econômicas e tecnológicas para a poluição. Foi assim com a camada de ozônio, com o ar das metrópoles (os índices de melhora nunca fazem barulho), com os agrotóxicos.

Mas isso estraga a onda do romantismo de aluguel. O marketing do fim do mundo fuzila tudo que o desminta.

Fique no escuro, se quiser. Mas cuidado, porque daqui a pouco vão te convencer a almoçar dia sim, dia não, para reduzir os gases na atmosfera.
Depois, sugiro este link AQUI.
Neste blog, um trecho me chama a atenção:
Para auxiliar na redução de energia, o brasileiro busca: adquirir produtos mais econômicos (89%) desligar aparelhos ao invés de deixá-los em stand by (86%); comprar produtos feitos de material reciclado (84%) e usar transporte público (80%). A média global das principais ações nesse sentido é de desligar eletrodomésticos na tomada e usar dispositivos mais econômicos; reduzir o uso de ar condicionado e aquecedores, além de reciclar o lixo.
98% dos brasileiros alegaram que trocariam de fornecedor se um produto fosse certificado, com o objetivo de impactar menos as mudanças climáticas, contra 90% no mundo.
Dados do Brasil mostram que nos últimos doze meses consumidores trocaram de fornecedores (ex. automóveis, vestuário, alimentos, eletroeletrônicos), levando em consideração as mudanças climáticas, com a avaliação das seguintes ações: 48% pelo melhor uso de materiais reciclados, 40% pelo melhor uso de materiais mais amigáveis com o meio ambiente e 39% pelo melhor uso de materiais biodegradáveis.
Mais uma daquelas pesquisas sem pé nem cabeça: você, caro leitor, conhece alguém, uma única pessoa que seja, que prefere pegar ônibus DEVIDO À PREOCUPAÇÃO COM O MEIO AMBIENTE ?
Veja: eu conheço pessoas que pegam ônibus por vários motivos - desde o mais óbvio, como "é o único meio de transporte que tenho à minha disposição" - até como alternativa ao rodízio (no caso de São Paulo). Eu mesmo, quando vou dar aula na zona leste, deixo o carro na Barra Funda e vou de metrô.
Mas é só para evitar o trânsito infernal da Marginal Tietê ou da Radial Leste - não tem nada a ver com "evitar a poluição".

17 de março de 2009

Problemas resolvidos

Resolvido um dos maiores problemas da humanidade - isso sim é um produto INOVADOR:



PS - Agradeço a Karina pelo envio da sugestão.

16 de março de 2009

Merchan do CrossFox

Será que a Volkswagen investiu muitos milhões para fazer o merchandising neste clipe sensacional ????????



Com certeza as vendas do CrossFox explodiram depois desta inusitada ação promocional....

PS - Quem descobriu esta pérola, e me enviou, foi a Carol.